Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Aumento de combustível leva a saques e protestos no centro do México

Presidente Peña Nieto diz que elevação de preços é consequência dos valores internacionais

Internacional|Da Agência Brasil

Manifestantes com cartazes durante um protesto contra o aumento dos preços da gasolina imposto pelo governo mexicano na Macroplaza em Monterrey, na quinta-feira (5)
Manifestantes com cartazes durante um protesto contra o aumento dos preços da gasolina imposto pelo governo mexicano na Macroplaza em Monterrey, na quinta-feira (5)

Dezenas de lojas foram saqueadas e cerca de 200 pessoas detidas no México em meio aos protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis. A informação é da Agência France Press (AFP).

O aumento dos combustíveis, de até 20,1%, entrou em vigor em 1º de janeiro e, desde então, pequenos grupos de manifestantes estão impedindo a venda em alguns postos de gasolina e bloqueando algumas estradas.

Na quarta-feira (4), lojas de quatro municípios do estado do México, vizinho da Cidade do México, sofreram com arrastões e saques de pessoas em motos e até em caminhonetes.

"Com o pretexto de protestar, algumas pessoas roubaram e cometeram atos de vandaismo", disse o governo do estado do México em comunicado. Até o momento, segundo a nota, foram detidas 161 pessoas, sendo que 35 menores de idade. Na Cidade do México, 23 lojas foram saqueadas e 64 pessoas detidas.


A secretaria de Governo assegurou que a polícia da capital fará tudo para evitar novos saques e insistiu que os comerciantes abram suas lojas normalmente.

O presidente Enrique Peña Nieto disse que compreende o aborrecimento sofrido pelos cidadãos diante da situação, comentando pela primeira vez o tema em nota à imprensa.


"Compreendo o aborrecimento e a revolta que há entre a população em geral e distintos setores da nossa sociedade, mas apelo à compreensão de todos", declarou, tentando explicar a decisão de aumentar os preços dos combustíveis.

De acordo com ele, não se trata de um aumento resultante das reformas no setor energético ou fiscal, e sim consequência do aumento dos preços internacionais da gasolina.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.