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Austrália diz que possíveis destroços de avião desaparecido podem ter afundado

Autoridades adotarão "estratégia visual" sobrevoando área de buscas

Internacional|

Objetos vistos em imagens de satélite podem ter afundado
Objetos vistos em imagens de satélite podem ter afundado Objetos vistos em imagens de satélite podem ter afundado

O vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, disse nesta sexta-feira (21) que os objetos vistos em imagens de satélite que levaram a uma caçada internacional em uma área remota no sul do oceano Índico em busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines podem ter afundado.

As imagens foram feitas no dia 16 de março.

"Algo que estava flutuando no mar há tanto tempo pode não estar mais flutuando", disse ele a repórteres em Perth. "Podem ter ido para o fundo."

Truss disse que as buscas continuam em mares traiçoeiros em uma área a 2.500 km a sudoeste de Perth, e que as aeronaves da Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos receberão o apoio de aviões chineses e japoneses durante o fim de semana.

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As autoridades da Austrália afirmaram hoje que a busca com radares do avião malaio desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo foi infrutífera e definiram agora uma "estratégia visual" para localizar os possíveis destroços da aeronave no oceano Índico.

"Não detectamos ontem nada com os radares, restabelecemos a busca de maneira visual", disse em um vídeo John Young, porta-voz da AMSA (Autoridade de Segurança Marítima da Austrália), organismo que lidera a busca no sul do oceano Índico.

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Duas aeronaves com "observadores treinados" postados nas janelas rastreiam uma zona da extensão da península Ibérica ao sudoeste da Austrália, enquanto outros dois aviões estão a caminho para verificar a região onde ontem foram detectados em imagens de satélite dois objetos que poderiam pertencer ao aparelho.

Um avião P3 Orion das Forças Aéreas australianas retornou nesta sexta-feira à sua base após sobrevoar sem resultados positivos o lugar, informou Young.

Os aviões percorrem a zona a baixa altura, graças as condições meteorológicas melhores.

— Nós queremos encontrar estes objetos, é a melhor pista de onde buscar as pessoas desaparecidas.

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, declarou em Papua Nova-Guiné, onde se encontra em visita oficial, que será feito "todo o possível" para encontrar e confirmar se os restos pertencem ao voo MH370.

— Poderiam ser contêineres que caíram de um navio, nós não sabemos.

Ontem à noite, chegou à zona de busca a embarcação norueguesa São Petersburgo, e agora se espera a vinda de outro barco comercial e depois o do navio de guerra australiano Success.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu do radar 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim.

A aeronave levava 153 chineses, 50 malaios (incluídos os 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos, que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.

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