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Boliviano diz que antiga dieta andina o manteve vivo por 123 anos

Quinoa, cogumelos ribeirinhos e mascar folhas de coca são os segredos da longevidade, diz agricultor

Internacional|

"Batatas com quinoa são deliciosas", disse Flores em Aymara, idioma índigena
"Batatas com quinoa são deliciosas", disse Flores em Aymara, idioma índigena "Batatas com quinoa são deliciosas", disse Flores em Aymara, idioma índigena

O boliviano indígena e agricultor Carmelo Flores, que pode ser a pessoa mais velha do mundo, atribui sua longevidade a grãos de quinoa, a cogumelos ribeirinhos e ao fato de mascar folhas de coca.

Falando no vilarejo situado a 4.000 metros de altura onde ele mora em uma cabana com teto de palha, Flores diz que a dieta tradicional andina o manteve vivo por 123 anos.

"Batatas com quinoa são deliciosas", disse Flores em Aymara, a única linguagem que o homem quase surdo fala.

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É impossível verificar a idade Flores, uma vez que a Bolívia só começou a emitir certidões de nascimento oficiais em 1940. Mas ele diz que sua certidão de batismo apresenta seu aniversário como 16 julho de 1890 e ele tem documentos nacionais de identidade com base no certificado.

O Cartório de Registro Civil da Bolívia informou que está analisando a validade dos documentos e não pode comentar até que a investigação seja concluída.

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Ainda assim, muitos na Bolívia já estão celebrando a longevidade Flores. Um funcionário do governo local planeja conceder-lhe um título em 26 de agosto.

O título da pessoa mais antiga que já viveu pertence a Jeanne Calment, da França, que morreu com 122 anos, em 1997, de acordo com a organização Guinness World Records, que não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentar o caso de Flores.

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Enquanto Flores ainda é forte o suficiente para fazer caminhadas diárias com sapatos feitos de pneus reciclados, ele passa a maior parte do seu tempo deitado em um cobertor assistindo a vida da aldeia passar.

Mas sua vida não foi sempre como sedentário. Flores disse que lutou na brutal Guerra do Chaco entre Bolívia e Paraguai, e que teve que caçar gambás para nutrir-se.

"Todo mundo que morou aqui já morreu, homens e mulheres, eu sou o único que ainda está vivo. Até a minha mulher morreu", disse ele.

— Eu não sei por quanto tempo vou viver. Só Deus sabe. Ele vai me dizer se eu vou morrer ou continuar a viver.

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