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Bomba H teria capacidade de matar 2,4 milhões de pessoas se fosse jogada em SP, mostra simulação

Coreia do Norte anunciou teste bem-sucedido de bomba de hidrogênio nesta quarta-feira

Internacional|Do R7

No centro do raio, parte de São Paulo que seria devastada pela bomba; círculo amarelo maior representa a radiação térmica
No centro do raio, parte de São Paulo que seria devastada pela bomba; círculo amarelo maior representa a radiação térmica
Dependendo da força e da direção do vento, a radiação poderia até mesmo atingir os Estados do Paraná e de Santa Catarina
Dependendo da força e da direção do vento, a radiação poderia até mesmo atingir os Estados do Paraná e de Santa Catarina

O anúncio da Coreia do Norte sobre a realização bem-sucedida de um teste com bomba de hidrogênio, feito nesta quarta-feira (6), foi condenado e considerado uma ameaça à segurança nacional de diversos países como EUA, China, Japão e Rússia, que poderiam estar no raio de ação dos mísseis norte-coreanos.

A grande repercussão sobre a declaração da Coreia se justifica pela magnitude que uma bomba de hidrogênio pode alcançar, já que ela é mais poderosa que a bomba atômica, por exemplo.

O site nuclearsecrecy.com/nukemap faz simulações de como cidades de todo o mundo ficariam após o ataque com algumas dessas bombas, incluindo uma bomba de hidrogênio dos EUA, que quase foi detonada em 1961 no Estado da Carolina do Norte.

Mísseis norte-coreanos podem atingir EUA, Rússia, Índia e Japão


Qual é o potencial de destruição da bomba H que a Coreia do Norte diz ter testado?

Se esta bomba norte-americana atingisse o marco zero da cidade de São Paulo, a Praça da Sé, por exemplo, o raio de fogo da explosão teria 15 km². Isso significa que bairros como República, Liberdade, Brás e Luz seriam atingidos pelas chamas.


O site estima que mais de 2,4 milhões de pessoas morreriam em decorrência da explosão e mais de 4,1 milhões ficariam feridos.

A radiação desse ataque se espalharia por mais de 27 km². Já o raio de radiação térmica chegaria a 1180 km².


Dependendo da força e da direção do vento, a radiação poderia até mesmo atingir os Estados do Paraná e de Santa Catarina.

Segundo um mapa da agência de inteligência e estratégia Statista, o Brasil estar fora do alcance dos mísseis norte-coreanos. 

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