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Colômbia rejeita condição das Farc para cessar-fogo unilateral

Governo colombiano sugeriu que vai continuar com sua ofensiva militar contra os rebeldes

Internacional|

O governo da Colômbia rejeitou nesta quinta-feira (18) a condição imposta pelos guerrilheiros das Farc para que uma organização internacional supervisione o cessar-fogo unilateral por tempo indeterminado declarado pelo grupo insurgente, e sugeriu que vai continuar com sua ofensiva militar contra os rebeldes.

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) condicionaram o cessar-fogo à interrupção dos ataques das forças de segurança colombianas contra suas unidades e pediram que a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), a Celac (Comunidade dos Estado Latino-Americanos e Caribenhos) e o CICR (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) participem como supervisores.

"A exigência de supervisão para o cessar-fogo unilateral é uma condição que o governo não aceita. Estamos dispostos a iniciar uma discussão sobre o tema da supervisão para um eventual cessar-fogo bilateral e definitivo, no momento em que se dê início à discussão do ponto 3 sobre o fim do conflito", disse o um comunicado do governo.

"Em todo caso — e que isso fique muito claro —, o governo continuará cumprindo com seu indeclinável dever constitucional de garantir e proteger os direitos dos colombianos", acrescentou.

Quase 57 mil pessoas deixaram guerrilhas na Colômbia desde 2003

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