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Coreia do Norte ameaça fazer teste nuclear em resposta à resolução da ONU

Organização quer julgar líderes norte-coreanos por crimes contra a humanidade

Internacional|

ONU quer levar líderes norte-coreanos ao Tribunal Penal Internacional
ONU quer levar líderes norte-coreanos ao Tribunal Penal Internacional ONU quer levar líderes norte-coreanos ao Tribunal Penal Internacional

A Coreia do Norte ameaçou nesta quinta-feira (20) realizar um novo teste nuclear como resposta para a aprovação recente de uma resolução da ONU que quer levar os dirigentes do país ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por seus "crimes contra a humanidade".

O regime norte-coreano considera a resolução aprovada na terça-feira como "um ato de agressão dos EUA" que "não nos permite abrir mão de realizar um novo teste nuclear", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do país em comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

O Ministério norte-coreano rejeitou "categoricamente" a resolução da ONU que, "liderada pelos EUA, pretende derrubar o Estado socialista". Além disso, o país ameaçou "intensificar sua capacidade de dissuasão militar", segundo o comunicado. 

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A Coreia do Norte já tinha manifestado seu repúdio à resolução na terça-feira, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O diplomata Choe Myong-nam atribuiu o texto a "uma escandalosa e irracional campanha dos EUA e seus aliados". 

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A resolução não vinculativa, aprovada com 111 votos a favor, 55 abstenções e 19 contra, exige que medidas sejam tomadas para que os responsáveis por "crimes contra a humanidade" na Coreia do Norte "prestem contas", e deverá ser referendada, em dezembro, pelo plenário da Assembleia.

A iniciativa quer levar o caso ao TPI, algo que só poderia ser conseguido com a aprovação do Conselho de Segurança, já que Pyongyang não reconhece a jurisdição do tribunal, pois não assinou o Estatuto de Roma.

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Mesmo que o caso chegue ao Conselho, teme-se que China e Rússia utilizem seu direito de veto para evitar o julgamento dos dirigentes norte-coreanos em Haia, depois que as violações de direitos humanos do regime foram documentadas em um relatório da ONU divulgado em março.

O relatório, produto de uma exaustiva investigação baseada em depoimentos de pessoas que fugiram do país, revelou provas de extermínio, assassinato, escravidão, desaparecimento forçado, execuções sumárias, tortura, violência sexual, abortos forçados e privação de alimentação, entre outros.

Além disso, calculou que cerca de 120 mil pessoas permanecem detidas nos campos de trabalho forçado espalhados pelo território norte-coreano.

O governo da Coreia do Norte, que até agora não permitiu o acesso dos inspetores ao país para observar a situação 'in loco', sempre argumentou que os relatórios sobre direitos humanos em seu país são inventados e têm o objetivo de favorecer os interesses políticos dos EUA.

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