Dono da AirAsia expressa condolências a parentes das vítimas do voo QZ-8501
Tony Fernandes afirmou que a empresa está "fazendo o impossível" para ajudar no resgate
Internacional|Do R7
O executivo-chefe da AirAsia, Tony Fernandes, expressou suas condolências aos parentes dos passageiros e da tripulação do Airbus 320-200 que desapareceu no domingo e cujos destroços foram encontrados no Mar de Java nesta terça-feira (30).
— Meu coração está cheio de tristeza por todas aquelas famílias envolvidas no voo QZ8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências. Vou o mais rápido possível para Surabaya. Vamos fazer o impossível —, escreveu o dono da empresa em seu perfil no Twitter.
Até o incidente, a companhia aérea de baixo custo, uma das mais bem-sucedidas da região, tinha um histórico sem acidentes. A maioria dos parentes das vítimas está no aeroporto de Surabaya, e outro grupo menor no de Cingapura.
Marinha da Indonésia resgatou ao menos 40 corpos próximos aos destroços do voo da AirAsia
As declarações de Fernandes ocorrem depois que as equipes de busca e resgate coordenadas pela Indonésia encontraram no mar de Java, ao menos, um corpo e destroços do veículo desaparecido, além de outros objetos, como malas e coletes salva-vidas. O Ministério de Comunicações da Indonésia afirmou que o logotipo da companhia foi identificado em algumas das peças, segundo o portal de notícias local Detik.
O canal de televisão indonésio Kompas TV mostrou diversas imagens aéreas de dois objetos de grande porte que flutuavam no mar. O passo seguinte foi enviar helicópteros e navios para recuperá-los e analisar sua procedência. Uma embarcação transporta 11 mergulhadores à região onde foram encontrados os destroços.
O avião da AirAsia deixou a cidade javanesa de Surabaya no domingo rumo a Cingapura, onde a aterrissagem era prevista cerca de duas horas depois. Segundo a companhia aérea, o voo contava com 155 passageiros e uma tripulação de sete pessoas, no total 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês que era o copiloto, um malaio e um singapurense.
No caminho, o piloto chamou a torre de controle e pediu permissão para mudar a altitude de 32 mil para 38 mil pés para evitar uma tempestade. A alteração de rota foi aprovada imediatamente. Porém, dois minutos depois, quando os controladores tentaram comunicar a autorização para que o avião subisse aos 34 mil pés, não houve resposta. A aeronave sumiu dos radares e não foi emitido nenhum sinal de socorro.