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Estado Islâmico espalha terror no Oriente Médio 

Grupo proclamou um califado no qual é imposta uma interpretação radical da lei islâmica

Internacional|Do R7

No dia 9 de junho, os radicais do EI começaram uma ofensiva no Iraque que surpreendeu a todos devido a sua força e agilidade
No dia 9 de junho, os radicais do EI começaram uma ofensiva no Iraque que surpreendeu a todos devido a sua força e agilidade No dia 9 de junho, os radicais do EI começaram uma ofensiva no Iraque que surpreendeu a todos devido a sua força e agilidade

Temidos, violentos e impiedosos, os militantes radicais do EI (Estado Islâmico) começaram a tomar a cena dos canais de notícias de todo o mundo em junho deste ano. Apesar de ser um grupo que já atuava há anos, somente em 2014 ele mostrou seu verdadeiro poder.

Inicialmente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIS, na sigla em inglês), o grupo se fortaleceu infiltrando membros entre os opositores sírios, durante a Guerra Civil que assola a Síria há mais de três anos, e conseguindo com eles armas e treinamento militar.

No dia 9 de junho, os radicais do EI começaram uma ofensiva no Iraque que surpreendeu a todos devido a sua força e agilidade. Em menos de dez dias, eles tomaram diversas cidades do país.

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Estado Islâmico provoca calafrios com série de medidas radicais no Iraque e na Síria

O poder do grupo ficou ainda mais evidente quando eles tomaram a cidade de Mosul, a segunda mais importante do país, e algumas refinarias de petróleo, o que ainda ajuda a financiar o grupo. A ofensiva chegou ao seu auge quando o líder do grupo, Abu Bakr al Baghdadi, proclamou um califado em territórios que se estendem do leste do Iraque ao norte da Síria.

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Potências ocidentais decidiram não intervir, na época, alegando que o grupo era um problema regional, mas essa visão mudaria pouco tempo depois.

Nos territórios sob seu domínio, os membros do EI implantaram uma interpretação linha-dura da sharia, a lei islâmica. Eles impuseram regras rígidas às vestimentas das mulheres, perseguiram iraquianos de minorias étnicas, sequestraram, estupraram e executaram em massa milhares de vítimas.

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Apesar de os radicais serem responsáveis por uma série de crimes extremamente violentos, a tática do grupo de usar decapitações de reféns estrangeiros para espalhar o terror foi uma das que mais chocou o mundo.

A primeira vítima foi o jornalista norte-americano James Foley. Sua execução, no dia 19 de agosto, foi filmada e as imagens divulgadas na internet. O vídeo, Uma Mensagem aos Estados Unidos, mostrava que a morte do jornalista era uma resposta à intervenção dos Estados Unidos, que começavam a bombardear as regiões controladas pelo grupo no Iraque e a oferecer ajuda humanitária para os civis que estavam deslocados.

Depois disso, os radicais decapitaram ainda o jornalista norte-americano Steven Sotloff, os trabalhadores voluntários britânicos David Haines e Alan Henning e, mais recentemente, o ex-militar norte-americano Peter Kassig.

Em meados de setembro, o governo dos EUA decidiu começar a atacar os territórios dominados pelo grupo com o apoio de uma coalizão internacional que tem o apoio de mais de 60 países. O primeiro ataque aéreo ocorreu no dia 15, ao sudoeste de Bagdá.

No último dia 3, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que a coalizão tem prejudicado seriamente o EI, com a realização de 1.000 ataques aéreos até então, no Iraque e na Síria, mas reforçou que a luta contra os militantes pode durar anos.

Relembre, abaixo, os casos de decapitações realizadas pelo EI:

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