O Eurogrupo, fórum que reúne os ministros das Finanças da zona do euro, aprovou nesta sexta-feira (14) o terceiro pacote de resgate à Grécia, que prevê o desembolso de R$ 332 bilhões (86 bilhões de euros) ao longo dos próximos três anos.
O acordo foi chancelado após o Parlamento de Atenas ter dito "sim", com ampla maioria, aos termos do memorando com os credores. A primeira parcela do plano deve ser de R$ 100 bilhões (26 bilhões de euros), dividida em duas partes: uma de R$ 38 bilhões (10 bilhões de euros), disponibilizada de uma vez só para recapitalizar bancos, e outra de R$ 61 bilhões (16 bilhões de euros), a ser distribuída em fases durante os próximos meses.
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Entre outras coisas, o Eurogrupo exigiu que o governo grego crie e coloque em operação até o fim do ano o fundo para gerir as privatizações que serão feitas no país. Ele deverá render ao menos R$ 193 bilhões (50 bilhões de euros) em ativos públicos cedidos à iniciativa privada, incluindo instituições financeiras estatais.
Com a aprovação do acordo, a Grécia terá dinheiro para pagar uma parcela de 3,4 bilhões de euros de um empréstimo do BCE (Banco Central Europeu) que vence no dia 20 de agosto, evitando um novo calote.
Em contrapartida, o resgate não terá a participação do FMI (Fundo Monetário Internacional), que cobra uma reestruturação da dívida grega para ajudar a nação, algo que a zona do euro ainda não se mostra disposta a fazer.
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