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Fukushima espera descontaminar maior parte de água radioativa até maio

TEPCO espera descontaminar mais de 90% das milhares de toneladas de água radioativa

Internacional|

Funcionários com roupas especiais trabalham na usina de Fukushima
Funcionários com roupas especiais trabalham na usina de Fukushima Funcionários com roupas especiais trabalham na usina de Fukushima

A proprietária da acidentada central de Fukushima, Tokyo Electric Power (TEPCO), anunciou nesta segunda-feira (16) que para o final de maio espera ter descontaminado "mais de 90%" das milhares de toneladas de água radioativa que estão armazenadas em tanques na usina.

O anúncio representa um passo importante dentro dos trabalhos para desmantelar a central, que se prolongarão durante três ou quatro décadas.

Atualmente no recinto de Fukushima Daiichi estão armazenadas em tanques cerca de 280 mil toneladas de água que oram usadas para refrigerar os reatores ou que penetraram nos edifícios da central e que necessitam ser tratadas.

Após quatro anos, Japão ainda sofre consequências de terremoto, tsunami e radiação

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Originalmente, a TEPCO esperava ter conseguido descontaminar todo este líquido neste mês, mas em janeiro anunciou um atraso devido a complicações com as tecnologias empregadas para eliminar a maior parte de isótopos radioativos de água.

A gestão do líquido armazenado e do que é gerado (a refrigeração de reatores e as águas subterrâneas que seguem penetrando através dos alicerces somam 400 toneladas por dia) são os principais desafios da TEPCO para melhorar a segurança na usina e reduzir a possibilidade de vazamentos ao mar.

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De fato, no mês passado a empresa admitiu uma nova negligência que supôs uma nova fuga de água muito contaminada ao Pacífico.

O tratamento do volume restante de líquido (menos de 10% do total) requereria "vários meses a mais" por ser água salgada, da qual é mais complicado remover o estrôncio, segundo explicou a empresa em comunicado publicado hoje.

Nos momentos imediatamente posteriores ao acidente produzido pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, a TEPCO bombeou diretamente água do mar para esfriar os reatores afetados. O desastre de 2011 provocou em Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl (Ucrânia) em 1986. As emissões e vazamentos radioativos resultantes mantêm deslocadas cerca de 70 mil pessoas que viviam junto à usina e afetaram gravemente a pesca, a agricultura e a pecuária local. 

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