O coronel Riad al Asaad, fundador do movimento insurgente Exército Sírio Livre, teve a perna decepada por uma explosão numa região controlada por rebeldes na Síria, em uma aparente tentativa de assassinato, disseram fontes da oposição nesta segunda-feira (25).
Os ferimentos não causaram risco de morte e agora ele está internado em um hospital na Turquia, informou uma autoridade turca.
Asaad, que criou o Exército Sírio Livre em 2011 para lutar pela derrubada do presidente Bashar al Assad, foi um dos primeiros oficiais de alto escalão a desertar do Exército Sírio Livre.
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Fontes da oposição síria disseram que Asaad tinha sido atingido por um carro-bomba na cidade de Al Mayadin, ao sul de Deir al Zor, no leste da Síria. Al Mayadin é controlada por diversos grupos rebeldes, e nem todos eles estão sob o guarda-chuva do grupo rebelde sírio.
"A tentativa de assassinar o coronel Riad al Asaad em Deir al Zor é parte de uma tentativa para assassinar os líderes livres da Síria", disse Moaz al Khatib, que renunciou ao cargo de chefe da Coalizão Nacional Síria da oposição, no domingo.
O vice do líder rebelde, Malik al Kurdi, disse ao canal de notícias árabe Al Jazeera que acreditava que o governo sírio era responsável pelo que disse ter sido uma tentativa de assassinato.
A bomba foi colocada debaixo do carro, diretamente abaixo do assento de Asaad, e ele também sofreu ferimentos em seu rosto, contou Kurdi.
Asaad foi excluído do comando do Exército Sírio Livre, apoiado pelo Ocidente, formado no ano passado. Desde sua deserção, ele viveu a maior parte do tempo com sua família em um acampamento na Turquia, ao longo da fronteira com a Síria.
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