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Islamitas ligados à Al Qaeda reivindicam atentado e mandam turistas deixar o Quênia

Moradores das vilas atacadas estão chocados com a onda de violência

Internacional|Do R7

O chefe de polícia David Kimaiyo atribuiu o ataque a ativistas shebab da vizinha Somália
O chefe de polícia David Kimaiyo atribuiu o ataque a ativistas shebab da vizinha Somália

Os islamitas somalis shebab, ligados à Al Qaeda, reivindicaram nesta segunda-feira (16) o ataque em uma cidade do litoral do Quênia, que deixou 49 mortos, e afirmaram que os turistas e estrangeiros residentes devem deixar o país.

O grupo afirmou em um comunicado que o ataque foi uma vingança contra o governo do Quênia, que "oprime brutalmente os muçulmanos através da coação, intimidação e assassinatos ilegais de acadêmicos muçulmanos".

Islamitas somalis 'shebab' mataram ao menos 49 pessoas no domingo (15) à noite em um novo ataque contra uma localidade costeira perto do arquipélago turístico de Lamu (leste do Quênia), abrindo fogo contra hotéis, restaurantes e prédios públicos.

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A ação, que não havia sido reivindicada até o momento, é a mais violenta desde o ataque de uma unidade shebab ao centro comercial Westgate de Nairóbi em setembro de 2013, que terminou com 67 mortos.


O chefe de polícia David Kimaiyo atribuiu o ataque a ativistas shebab da vizinha Somália, cuja fronteira fica 100 km ao norte.

Mas, contatada pela AFP, uma fonte dos islamitas somalis se recusou a fazer comentários.


Os moradores estavam em choque nesta segunda-feira. Entre os escombros, ainda era possível ouvir os gritos de dor.

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