Mulher israelense foi esfaqueada até a morte em uma série de incidentes na Cisjordânia
REUTERS/ Ronen ZvulunUma mulher israelense foi esfaqueada até a morte e três agressores palestinos foram mortos em uma série de incidentes na Cisjordânia, ocupada por Israel, neste domingo (22), disse a polícia.
A onda de sangue derramado que já dura oito semanas não apresenta sinais de que perderá a força.
Um surto de violência nas ruas desde primeiro de outubro desafia o sistema de segurança de Israel e deixa o seu principal aliado, os Estados Unidos, alarmado. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deve visitar a região nesta semana.
No total, 83 palestinos foram mortos, alguns enquanto realizavam ataques e outros em confrontos com as forças de Israel, que perdeu 19 israelenses e um estudante norte-americano nos ataques com facas, armas de fogo e carros realizados pelos palestinos.
No bloco de assentamentos judeus de Etzion, um palestino esfaqueou e matou uma mulher israelense de 20 anos, disse um porta-voz da polícia israelense. Um porta-voz militar afirmou que o agressor foi morto a tiros.
Antes, uma adolescente palestina foi morta enquanto tentava esfaquear duas mulheres isralenses em uma junção popular de colonos judeus, disse a polícia. Ela foi impedida por um colono judeu e morta pelas forças de segurança.
Em outro incidente, um palestino tentou atropelar israelenses com um táxi na junção da Cisjordânia perto de Jericó, e depois, saiu com uma faca na mão para esfaqueá-los, antes de ser morto por um israelense armado que estava na cena, disse a polícia.
O governo palestino afirmou em um comunicado que Israel está realizando mortes sem apoio legal e "acusando todas as vítimas de carregarem uma faca" ou garantindo que uma faca caia do lado dos supostos agressores.
A onda de sangue é motivada, em parte, pela agitação muçulmana por causa do aumento de visitas judaicas a um contestado santuário de Jerusalém, e pelas longas conversas, patrocinadas pelos EUA, sobre um acordo de paz entre Israel e os palestinos.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em comentários públicos para o seu gabinete, disse que Israel está enfrentando o "terrorismo de indivíduos", que está desorganizado e é alimentado pelas redes sociais.
O Departamento de Estado dos EUA disse que Kerry começará sua visita ao Oriente Médio, entre 22 e 24 de novembro, por Abu Dhabi, e depois irá para Israel e para o território palestino.
Uma fonte oficial dos Estados Unidos disse que Kerry discutirá maneiras de tentar conter a violência, mas não tentará renovar as negociações por um estado que os palestinos buscam em territórios que Israel capturou.
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