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Malala manifestou a presidente dos EUA sua preocupação com o uso de drones

Obama e sua mulher classificaram atuação da jovem como "impressionante e inspiradora"

Internacional|Do R7

Malala esteve na Casa Branca na sexta-feira (11) para um encontro com Obama e a família do presidente
Malala esteve na Casa Branca na sexta-feira (11) para um encontro com Obama e a família do presidente

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato dos talebans há um ano, manifestou ao presidente norte-americano, Barack Obama, sua preocupação a respeito dos ataques de drones em seu país, segundo comunicado divulgado neste sábado (12).

"Eu (...) manifestei minhas preocupações em relação aos ataques de drones, que alimentam o terrorismo", declarou Malala, de 16 anos, no final de uma reunião na sexta-feira (11) na Casa Branca com Obama e sua mulher, Michelle.

"Vítimas inocentes morreram por causa destas ações, que alimentam o ressentimento no seio da população paquistanesa", disse a jovem, que recebeu na quinta-feira (10) o prêmio Sajarov de direitos humanos do Parlamento Europeu por sua campanha para a escolarização das meninas.

"Se concentramos nossos esforços na educação, haverá um grande impacto", acrescentou, convidando os Estados Unidos a levar adiante uma maior cooperação com o governo paquistanês de Nawaz Sharif.


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Malala atua de forma "impressionante e inspiradora" para as crianças e jovens de Paquistão, disse o casal presidencial em um comunicado no final do encontro.

Washington utiliza aviões não tripulados contra os militantes islamitas do noroeste de Paquistão, com o argumento de que os talebans e a Al Qaeda constituem um perigo para Afeganistão e Ocidente em geral.


A adolescente sobreviveu a um ataque dos talebans em 2012 em Mingora, Paquistão, onde os insurgentes tinham imposto sua versão radical da lei islâmica entre 2007 e 2009.

Depois disso se transformou em militante internacional pelo direito à educação e contra o extremismo religioso, expressando em tribunas como a das Nações Unidas.

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