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Opositor de Evo, Carlos Mesa nega que tenha havido golpe de Estado

Ex-presidente e candidato nas últimas eleições diz que nenhum representante do MAS, partido de Morales, pode estar à frente do governo agora

Internacional|Do R7

Mesa quer evitar que presidenta do Senado assuma vaga de Evo Morales
Mesa quer evitar que presidenta do Senado assuma vaga de Evo Morales Mesa quer evitar que presidenta do Senado assuma vaga de Evo Morales

O ex-presidente e ex-candidato à Presidência da Bolívia Carlos Mesa reagiu ao anúncio da renúncia de Evo Morales, negando que o processo que levou à este desfecho tenha sido um golpe de Estado.

"Não vamos dar ao ditador tirânico que renunciou a oportunidade de dizer que se trata de um golpe de Estado, porque não houve um golpe de Estado", afirmou Mesa a repórteres, em meio às comemorações nas ruas de La Paz pela queda de Morales.

Ele respondia ao questionamento de um jornalista sobre a sucessão constitucional, agora que os cargos de presidente e vice-presidente estão vagos. O vice de Morales, Alvaro Linera, também renunciou.

Pela Constituição boliviana, a atual presidenta do Senado, Adriana Salvatierra, deve assumir o cargo. No entanto, Mesa defende que os senadores busquem uma solução para que, nas suas palavras, "nenhum representante do MAS [partido de Evo Morales] esteja à frente do processo político" neste momento.

Adriana é uma das mais jovens políticas da história da Bolívia e foi eleita pelo MAS em 2015 pelo departamento de Santa Cruz de la Sierra, justamente um reduto de oposição a Morales.

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