Um palestino jogou um veículo em soldados israelenses e feriu dois deles em uma parada de ônibus perto de um assentamento judaico na Cisjordânia, território ocupado por Israel, e foi morto a tiros por um civil, informaram a polícia e os militares.
Esfaqueamentos, atropelamentos com carros e tiroteios mataram 19 israelenses e um cidadão norte-americano desde 1 de outubro, e as forças israelenses mataram 92 palestinos, alguns quando realizavam ataques e outros em confrontos com a polícia e as tropas. Muitos dos mortos eram adolescentes.
Os palestinos acusam Israel de usar força excessiva para reprimir os ataques, dizendo que, em muitos casos, os agressores poderiam ter sido parados e detidos, sem serem mortos a tiros.
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Os ataques, muitos deles espontâneos, têm sido alimentados em parte pela revolta de muçulmanos com as visitas dos judeus à Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, o terceiro local mais sagrado do Islã, que fica numa área sagrada do judaísmo.
Os palestinos também estão frustrados pelo fracasso de décadas de negociações de paz para formarem um Estado independente.
Uma visita-relâmpago do secretário norte-americano de Estado, John Kerry, a Israel e aos territórios palestinos, na terça-feira, com o objetivo de conter a violência, não parece ter tido sucesso.
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