A polícia belga prendeu 12 suspeitos em uma operação anti-terrorismo durante a noite passada em meio a alertas de segurança na Bélgica e na França em todo o torneio de futebol Eurocopa 2016 — e apenas três meses após bombardeiros em Bruxelas.
O primeiro ministro belga, Charles Michel, organizou um encontro com a equipe de segurança do governo — que inclui ministros da defesa, das relações exteriores e interiores e ministério da justiça.
— Queremos continuar vivendo normalmente — disse Michel à conferência. Segundo ele, a situação está dentro do controle.
— Estamos extremamente vigilantes, monitorando a situação a cada hora e vamos continuar com essa determinação para lutar contra o terrorismo, radicalismo e extremismo.
No início do sábado, o procurador da Bélgica disse que 40 pessoas foram interrogadas e, delas, 12 foram presas por suspeita do terrorismo. Um documento divulgado pela polícia afirma que as investigações não acabaram.
— O juiz responsável pelo caso vai decidir neste sábado (18) sobre a possível detenção dessas pessoas. Os resultados das investigações precisam de uma intervenção imediata. Mas as buscas continuam.
Nenhuma arma ou explosivo foi encontrado durante as buscas, que também foram executadas em 152 porões.
Os alvos são as partidas de futebol?
Uma emissora de TV local afirmou que as pessoas detidas durante a noite planejavam um ataque em Bruxelas neste fim de semana durante um dos jogos da Eurocopa que lá aconteceriam.
O centro de crise belga encarregado de coordenar as respostas à segurança decidiu não levantar o nível de segurança para o máximo, uma vez que isso poderia indicar uma ameaça iminente de ataque.