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Polícia nega que motorista de van de ataque em Barcelona tenha sido morto a tiros

Horas após o atentado, polícia baleou e matou cinco pessoas no resort catalão de Cambrils

Internacional|

Carro da polícia estacionou em Alcanar, sudoeste de Barcelona
Carro da polícia estacionou em Alcanar, sudoeste de Barcelona Carro da polícia estacionou em Alcanar, sudoeste de Barcelona

O motorista da van que atropelou uma multidão em Barcelona na quinta-feira, matando 13 pessoas, pode estar vivo e em fuga, informou a polícia espanhola nesta sexta-feira, negando relatos anteriores da mídia de que ele foi morto a tiros em uma cidade litorânea catalã.

Josep Lluis Trapero, chefe de polícia da região da Catalunha, disse que não poderia confirmar que o motorista era um dos cinco homens mortos.

"Ainda é uma possibilidade, mas, ao contrário de quatro horas atrás, está perdendo peso", disse ele à TV regional.

O motorista abandonou a van e fugiu depois de acelerar em uma passarela para pedestres de Las Ramblas, o bulevar mais famoso de Barcelona, deixando um rastro de mortos e feridos.

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Tratou-se do mais recente de uma série de ataques na Europa nos últimos 13 meses nos quais militantes usaram veículos como armas – uma tática brutal e fatal, que é quase impossível de evitar e já matou quase 130 pessoas na França, Alemanha, Reino Unido, Suécia e Espanha.

Supostos jihadistas estiveram por trás dos ataques anteriores. O Estado Islâmico disse que os perpetradores realizaram a operação de Barcelona em resposta ao chamado para atacar países envolvidos na coalizão liderada pelos Estados Unidos que combate o grupo militante sunita.

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Horas após o atentado com a van, a polícia baleou e matou cinco pessoas no resort catalão de Cambrils, a 120 quilômetros de Barcelona, depois que estes lançaram seu carro contra pedestres e policiais.

Os cinco agressores tinham um machado e facas no carro e vestiam coletes explosivos falsos, informou a polícia.

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Uma espanhola morreu no incidente de Cambrils, e vários outros civis e um policial ficaram feridos.

Sobe para 14 o número de mortos em atentados na Espanha

A polícia prendeu quatro pessoas ligadas aos ataques – três marroquinos e um cidadão de Melilla, enclave espanhol no norte da África, disse Trapero. Eles tinham idades entre 21 e 34 anos, e nenhum tinha histórico de atividades relacionadas ao terrorismo.

Outras três pessoas foram identificadas, mas ainda estão em liberdade. A mídia espanhola disse que duas delas podem ter morrido em uma explosão numa casa em Alcanar, enquanto um homem de origem marroquina ainda era procurado pela polícia.

A polícia da França está à procura do motorista de um veículo branco Renault Kangoo que pode ter sido usado por pessoas envolvidas no ataque de Barcelona, disse à Reuters uma fonte da polícia francesa.

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