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Presidente das Filipinas diz que polícia pode matar "idiotas" que resistirem à prisão

Rodrigo Duterte defende uso de força letal para erradicar o crime e as drogas

Internacional|

"Vocês têm liberdade para matar os idiotas, essa é a minha ordem", disse Duterte
"Vocês têm liberdade para matar os idiotas, essa é a minha ordem", disse Duterte "Vocês têm liberdade para matar os idiotas, essa é a minha ordem", disse Duterte

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse nesta segunda-feira (28) que a polícia pode matar "idiotas" que resistirem violentamente à prisão, dois dias depois de centenas de pessoas transformarem o enterro de um adolescente em um protesto contra a sangrenta guerra às drogas travada pelo governo.

Duterte se encontrou com os pais de Kian Loyd delos Santos, um estudante de 17 anos, no palácio presidencial de Manila nesta segunda-feira, disseram autoridades. Os detalhes do encontro não estavam disponíveis de imediato.

Mais cedo Duterte interrompeu um discurso pronto que fazia no Cemitério dos Heróis, nos arredores de Manila, e fez comentários improvisados a Jovie Espenido, chefe de polícia de uma cidade do sul na qual o prefeito foi morto durante uma operação antidrogas.

"Sua função exige que vocês superem a resistência de uma pessoa que estão prendendo... se ele resistir, e for violento... vocês têm liberdade para matar os idiotas, essa é a minha ordem a vocês", disse Duterte ao chefe de polícia.

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O presidente acrescentou que "assassinatos e homicídios e execuções ilegais" não são permitidos e que a polícia tem que impor o Estado de Direito enquanto cumpre suas funções.

Duterte desencadeou a guerra às drogas depois de tomar posse, em julho do ano passado, após uma campanha eleitoral durante a qual prometeu usar força letal para erradicar o crime e as drogas.

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Milhares de pessoas já foram mortas, e a violência vem sendo criticada pela maior parte da comunidade internacional.

A oposição dentro do país tem sido contida, mas a morte de Santos pelas mãos de agentes antidrogas em 16 de agosto provocou uma revolta pública.

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