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Presidente do Parlamento da Crimeia anuncia dissolução de unidades militares ucranianas

Legisladores locais já pediram oficialmente a anexação da região à Rússia

Internacional|Do R7

Forças militares supostamente russas fazem a guarda em base Ucraniana na Crimeia
Forças militares supostamente russas fazem a guarda em base Ucraniana na Crimeia

As unidades militares ucranianas no território da Crimeia serão dissolvidas, mas os militares poderão continuar a viver na península se desejarem, disse nesta segunda-feira (17) o presidente do legislativo crimeano, Vladimir Konstantinov.

"Tudo o que se encontra aqui no território, claro, nacionalizaremos. As unidades militares serão dissolvidas, e os que quiserem podem continuar a viver aqui, por favor", afirmou Konstantinov, que acrescentou que "será um processo de reorganização normal".

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Ele também deu as boas-vindas aos militares que quiserem jurar lealdade à nova formação autoproclamada. E assinalou que os militares ucranianos que desejarem ficar na península "encontrarão um exército normal, sério, e terão a oportunidade de obter um bom salário, digno e de servir a nossa pátria".


O parlamento da Crimeia aprovou hoje uma resolução na qual se declara independenteda Ucrânia e pede oficialmente a anexação à Rússia.

"A república da Crimeia se dirige à Federação Russa pedindo que seja aceita no seio da Rússia na qualidade de nova entidade", assinalou o texto da resolução.


A resolução foi ratificada em uma sessão extraordinária do legislativo, em que também foi decidido que a Crimeia adotará o fuso horário de Moscou, e não o de Kiev como até agora, a partir de 30 de março.

A declaração de independência aconteceu depois de 96,77% dos crimeanos que participaram do referendo deste domingo votarem a favor da reunificação com a Rússia.

Putin e a Crimeia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursará amanhã, terça-feira, no plenário do parlamento, que se reunirá no Kremlin, para falar sobre a situação da Crimeia. O vice-presidente da Duma (câmara dos deputados), Ivan Melnikov, fez o anúncio depois de o legislativo da Crimeia pedir oficialmente a anexação da península à Federação Russa

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