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Rebeldes sírios atacam sedes militares e o aeroporto de Damasco

Esses fatos coincidiram com um susposto ataque químico contra a cidade de Khan al Asal, que teria causado a morte de 25 pessoas

Internacional|

Tanque das forças do presidente Bashar al-Assad foi um dos alvos do ataque
Tanque das forças do presidente Bashar al-Assad foi um dos alvos do ataque Tanque das forças do presidente Bashar al-Assad foi um dos alvos do ataque

Os rebeldes sírios afirmaram que nesta terça-feira (19) atacaram com projéteis os edifícios do Estado-Maior do Exército e do Ministério da Defesa, no centro de Damasco, e bombardearam o aeroporto internacional da capital. Em comunicado, o Exército Livre Sírio (ELS) assegurou que seus combatentes dispararam os projéteis contra essas sedes militares, localizadas perto da Praça dos Omíadas, sem detalhar os danos materiais ou as vítimas causadas.

Estes dados foram confirmados pela Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS) e pelos Comitês de Coordenação Local (CCL), que assinalaram que os rebeldes empregaram nesse ataque projéteis de fabricação local. Tanto a sede do Estado-Maior como o Ministério da Defesa foram alvo de ataques com projéteis desde o início do conflito em março de 2011 e em suas proximidades explodiram alguns carros-bomba.

A nota do ELS acrescentou que os insurgentes também lançaram pelo menos 24 mísseis contra alvos no interior do aeroporto internacional de Damasco, o que gerou um incêndio. Além disso, várias pessoas ficaram feridas após a queda de projéteis atrás da sede da embaixada da Arábia Saudita em Damasco, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas. Por sua parte, a agência oficial "Sana" anunciou hoje que as forças governamentais abateram pelo menos 30 "terroristas armados", em alusão aos rebeldes, nas localidades de Al Diyaba e Hayera, nos subúrbios de Damasco.

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Segundo a agência de notícias Reuters, esses fatos coincidiram com a troca de acusações entre o regime e os rebeldes sobre a autoria de um ataque com um projétil com substâncias químicas. De acordo com os meios de comunicação oficiais, este ataque contra a cidade de Khan al Asal, na província setentrional de Aleppo, causou a morte de 25 pessoas.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem resistido a uma intervenção militar ostensiva na Síria, advertiu o presidente sírio, Bashar al-Assad, no passado que qualquer uso de armas químicas seria o limite. Não havia, contudo, sugestão de rebeldes possuindo tais armas.

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O ministro da Informação da Síria, Omran al-Zoabi, disse que os rebeldes tinham disparado um foguete carregado de agentes químicos que matou 16 pessoas e feriu 86. A televisão estatal disse depois que o total de mortos tinha subido para 25.

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Não houve confirmação imediata de governos ocidentais ou de organizações internacionais sobre o ataque químico, mas a Rússia, um aliado de Damasco, acusou rebeldes de lançarem tal ataque.

O ministro da Informação Omran al-Zoabi disse que os rebeldes dispararam "um foguete contendo gases venenosos" na cidade de Khan al-Assal, no sudoeste de Aleppo, a partir do distrito de Nairab, no sudeste da cidade, parte do qual está sob controle rebelde.

— A substância no foguete causa desmaios, então convulsões, então morte.

Mas um importante comandante rebelde, Qassim Saadeddine, que também é um porta-voz do Conselho Militar Superior em Aleppo, negou isso, culpando as forças de Assad pelo suposto ataque químico.

— Estávamos escutando relatos no início desta manhã sobre um ataque do regime contra Khan al-Assal, e acreditamos que eles tenham disparado um (míssil) Scud com agentes químicos.

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