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Rússia anuncia retirada de tropas e pede à mesma decisão a Ucrânia

Rússia busca fim imediato de operação de repressão na Ucrânia, que já matou 130 pessoas

Internacional|Do R7

Quase 130 pessoas já morreram na operação "antiterrorista" do exército ucraniano
Quase 130 pessoas já morreram na operação "antiterrorista" do exército ucraniano Quase 130 pessoas já morreram na operação "antiterrorista" do exército ucraniano

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira (19) a retirada das tropas que realizavam manobras perto da fronteira com a Ucrânia e pediu a Kiev que retire "imediatamente" os militares da região leste pró-Moscou do país, anunciou o Kremlin.

"Vladimir Putin deu a ordem ao Ministério da Defesa de devolver as tropas a suas guarnições [...] após a conclusão dos exercícios que exigiram seu deslocamento às regiões de Rostov, Belgorod e Briansk", afirma um comunicado do Kremlin, citado pelas agências russas.

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Na Ucrânia, a "Rússia pede o fim imediato da operação de repressão e da violência, assim como a retirada das tropas e a solução de todos os problemas existentes por meios exclusivamente pacíficos", completa a nota do Kremlin, segundo a agência pública Ria-Novosti, em uma referência à operação "antiterrorista" iniciada pelo Exército ucraniano em 13 de abril.

Segundo a ONU, quase 130 pessoas — soldados, separatistas e civis — morreram em atos de violência durante a operação.

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"O presidente Vladimir Putin felicita os primeiros contatos entre Kiev e os partidários da federalização da Ucrânia, que buscam estabelecer um diálogo direto no qual devem participar todas as partes envolvidas", afirma o Kremlin.

Após um primeiro encontro na quarta-feira passada em Kiev, sem qualquer avanço, os principais ministros do governo, incluindo dois ex-presidentes ucranianos, deputados e autoridades religiosas, se reuniram no sábado em Kharkiv.

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Como da primeira vez, os insurgentes separatistas, chamados de "terroristas" por Kiev, não estavam representados e o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, rejeitou a ideia de federalismo.

Moscou, acusado pelo governo pró-Ocidente de Kiev de apoiar os separatistas no leste do país, respalda o princípio de uma reforma constitucional na Ucrânia que leve em consideração a vontade das regiões pró-Rússia do leste.

Os referendos organizados nestas regiões, denunciados por Kiev e pelos países ocidentais, deram uma vitória ampla ao desejo de independência.

A Rússia questiona a legitimidade da eleição presidencial de 25 de maio na Ucrânia, quando o governo ucraniano realiza uma operação armada que Moscou chama de "repressiva" contra os insurgentes separatistas.

Em março, Moscou mobilizou tropas — até 40 mil homens, segundo fontes ocidentais — sob o pretexto de manobras perto da fronteira ucraniana, o que provocou temores de uma invasão. Putin afirmou na semana passada que os militares haviam recuado, mas o governo dos Estados Unidos afirmou que não tinha provas da movimentação.

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