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UE cogita sanção a russos e ucranianos em retaliação por crise na Crimeia

Internacional|

Bruxelas, 14 mar (EFE).- A União Europeia (UE) analisar aplicar sanções contra uma centena de cidadãos russos e sete ucranianos considerados responsáveis pela escalada de tensão vivida na região autônoma ucraniana da Crimeia, onde forças pró-russas tomaram o controle da administração. Os ministros das Relações Exteriores da UE, que se reunirão no Conselho segunda-feira em Bruxelas, podem dar o sinal verde para o congelamento de ativos e proibir vistos para uma lista de pessoas que ainda têm a composição discutida. Segundo fontes diplomáticas, por enquanto se analisa incluir cerca de cem pessoas de origem russa e outras sete ucranianas, mas ainda não empresas e entidades, embora este número possa variar em função das recomendações das delegações. Os ministros levarão em conta antes de tomar qualquer decisão o que acontecer domingo na Crimeia, onde as autoridades pró-russas, que tomaram o controle da região, convocaram um referendo que apresenta aos cidadãos a possibilidade de a península ucraniana passar a integrar a federação russa, uma consulta que tanto a UE como os Estados Unidos consideram ilegal. Os chefes de Estado e governo da UE fizeram na semana passada uma primeira rodada de sanções contra a Rússia diante da manutenção da tensão da crise ucraniana, a suspensão das negociações para liberar vistos e para um novo acordo. Neste sentido condenaram "firmemente" a violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia e pediram a retirada imediata das tropas russas de suas bases, e consideraram que a solução para a crise só pode ser conseguida diante da negociação entre Kiev e Moscou, o que poderia acontecer através de um "grupo de contato". Na linha do aprovado pelos líderes e diante da falta de conversas entre as partes e de resultados concretos "em um tempo limitado", os ministros poderão na segunda-feira passar para a segunda fase de sanções estipulada pelo Conselho Europeu, que inclui a restrição de vistos e ativos e inclusive o cancelamento da preparação da cúpula entre UE e Rússia. Em uma terceira fase das medidas restritivas, se a situação não melhorar, o Conselho Europeu cogita opções que podem ter "consequências" para as relações entre UE e Rússia em diversas áreas econômicas. No entanto, fontes comunitárias ressaltaram que, por enquanto, não essa possibilidade não está sendo trabalhada. EFE rja/cd

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