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Uganda punirá com prisão perpétua relações gays consideradas "graves"

Homossexualidade já era tipificada como crime, mas a nova lei endurecerá as penas contra gays

Internacional|

O produtor britânico David Cecil foi preso ano passado enquanto produzia um filme denunciando as condições dos gays no país
O produtor britânico David Cecil foi preso ano passado enquanto produzia um filme denunciando as condições dos gays no país O produtor britânico David Cecil foi preso ano passado enquanto produzia um filme denunciando as condições dos gays no país

O Parlamento ugandense aprovou nesta sexta-feira (20) uma lei que prevê prisão perpétua para quem praticar determinadas relações gays "com agravantes", informou a imprensa local.

A minuta do projeto tornado lei hoje foi apresentada em 2009 com penas tão severas como a condenação à morte para quem cometer atos de "homossexualidade com agravantes".

Essa definição é usada para estupro, relações homossexuais com menores de idade e incapacitados ou quando o acusado é soropositivo.

A revisão do texto, no entanto, suprimiu a pena de morte em qualquer caso.

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A maioria parlamentar, em poder do partido governamental Movimento de Resistência Nacional, rejeitou hoje uma proposta para reduzir a pena de prisão perpétua (para casos de relações homossexuais) a uma condenação de 14 anos de prisão.

Com mil execuções por ano, mais de 20 países ainda usam pena de morte

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Mulheres ainda vão para corredor da morte por "crimes" sexuais

Após a aprovação da nova "Lei Anti-homossexualismo", os deputados ugandenses votaram a favor de uma moção para agradecer ao presidente da câmara pelo "presente".

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O Parlamento de Uganda aprovou ontem mesmo outra lei contra a pornografia e que proíbe o uso de prendas como as minissaias, mergulhando na intolerância legislativa o país do Leste da África.

A homossexualidade já era tipificada em Uganda como crime, mas a nova lei endurecerá as penas previstas para a comunidade gay.

Atualmente, muitos países africanos consideram ilegal a homossexualidade, e as autoridades, como nos casos de Uganda e Zimbábue, fizeram declarações em termos muito agressivos contra esses grupos.

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