O governo nepalês afirmou neste sábado (2) que há "poucas possibilidades" de encontrar sobreviventes sob os escombros nas casas destruídas pelo terremoto que devastou há uma semana o Nepal e que deixou pelo menos 6,6 mil mortos.
"Já se passou uma semana, por isso que há poucas possibilidades de encontrar alguém com vida" sob os escombros, assegurou à Agência Efe o porta-voz do Ministério do Interior, Laxmi Prasad Dhakal, que acrescentou que mesmo assim as equipes de resgate não cessaram a busca.
Nepal comemora milagres após a tragédia com o terremoto; veja as histórias
Antes e depois: veja como ficaram os monumentos históricos do Nepal após os terremotos
A última pessoa resgatada que se tem notícia foi uma mulher de 24 anos, que foi liberada durante a noite da quinta-feira (30) por equipes de resgate do Nepal, Israel e Noruega após permanecer 128 horas sob os escombros de um edifício em Katmandu.
O Ministério do Interior nepalês divulgou hoje os últimos dados relativos ao número de vítimas pela tragédia e situou o total de falecidos ligeiramente acima das 7 mil pessoas e o de feridos em 14 mil.
O Consórcio de Redução de Riscos no Nepal, uma entidade na qual participam organismos das Nações Unidas, calcula que o terremoto gerou cerca de 2,8 milhões de deslocados internos (a população do país é de 28 milhões pessoas).
Além disso, a mesma fonte assinalou que o terremoto destruiu cerca de 160.786 casas e outras 143.673 ficaram danificadas no país do Himalaia.
O terremoto de 7,8 graus foi o de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região em uma década desde que em 2005 outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.
Após 120 horas, menino é resgatado com vida no Nepal