A Feira da Gratidão estreia em Belo Horizonte neste sábado (11) na Praça Floriano Peixoto, no bairro Floresta, na região leste da cidade.
A divulgação do evento aconteceu principalmente pela internet e mais de 2.000 pessoas já confirmaram suas presenças. Toda essa gente planeja passar um sábado leve, doando e recebendo.
Isso porque esse é o mote da feira: toda a população está convidada para levar para a praça aquilo que não lhe serve mais e, eventualmente, encontrar alguma outra coisa da qual realmente precise. Na Feira da Gratidão não existe compra, venda ou troca. A ideia é simplesmente que as pessoas se desapeguem do supérfluo, do excesso, do esquecido, sem necessariamente receber algo de volta.
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A feira nasceu na cidade de Montevidéu, capital do Uruguai, e passou por vários países desde então. Ela chegou ao Brasil em 2011 com o massoterapeuta carioca Francisco Ottoni, de 25 anos. Depois de uma viagem à Argentina, onde foi a uma edição da feira (ou Gratiferia, como ela é chamada nos outros países latinoamericanos), Francisco resolveu tentar a ideia no Rio de Janeiro. Desde então, o evento tem edições periódicas.
A Feira da Gratidão é livre e autônoma e pode ser replicada em qualquer cidade, basta que alguém se organize para promovê-la. Neste ano, ela já aconteceu nas cidades mineiras Ubá e Montes Claros e nas cariocas Volta Redonda, Pinheiral e Rio de Janeiro.
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O evento está marcado para começar às 13h do sábado e tem previsão de durar a tarde toda. Atividades diversas como apresentação de música e prestação de serviços podem acontecer. Para doação, livros, CD's, roupas, brinquedos, enfeites e os mais diversos objetos são bem-vindos.