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Moradores de ocupações urbanas fazem protesto e invadem prédio público de BH

Famílias pedem infraestrutura nas ocupações e fim dos despejos na capital mineira

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Moradores ocupam avenida em frente à PBH
Moradores ocupam avenida em frente à PBH Moradores ocupam avenida em frente à PBH

Centenas de moradores de 12 ocupações urbanas de Belo Horizonte protestam em vários pontos da capital mineira na manhã desta quarta-feia (2). Eles pedem melhores condições de vida e fazem atos contra despejos forçados na capital mineira.

Segundo a PM (Polícia Militar), os manifestantes fecham parte da rua Espírito Santo, no centro da capital, em frente à AGE (Advocacia Geral do Estado) e também interditam o trânsito na avenida Afonso Pena, em frente à PBH (Prefeitura de Belo Horizonte). Além disso, a sede Urbel (Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte), na região da Savassi, foi ocupada por algumas famílias.

Conforme o integrante do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Leonardo Péricles, os moradores reivindicam a ligação de água, luz e rede de esgoto, além da titulação das ocupações urbanas de Belo Horizonte.

— Tem mais de um ano que a prefeitura se comprometeu a urbanizar as ocupações, mas até agora nada foi feito.

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Ainda segundo Péricles, as famílias pedem a conclusão das obras do Hospital do Barreiro e querem o fim dos despejos na capital mineira e a criação de uma política habitacional no município.

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— Desde 2009, a prefeitura construiu apenas 1.490 apartamentos enquanto o déficit habitacional é de mais de 100 mil famílias em Belo Horizonte.

Ele afirmou ainda que os moradores permanecerão acampados nos órgãos públicos até que seja agendada uma reunião com o prefeito de BH Marcio Lacerda e com o governador de Minas Alberto Pinto Coelho.

De acordo com a PBH, até o momento nenhum pedido de reunião com o prefeito foi formalizado. Além disso, a prefeitura e a Urbel informaram que a instalação de rede elétrica, água e esgoto nas ocupações não é de responsabilidade dos órgãos. Já a assessoria do governo de Minas informou que ainda não tem informações oficiais sobre o protesto e sobre as reivindicações das famílias.

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