Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Morre bebê que teve parto feito pelo pai por falta de atendimento em hospital de BH

Sophia nasceu no último dia 8 de novembro em uma sala da unidade de saúde 

Minas Gerais|Do R7

Morreu nesta terça-feira (24) o bebê que teve o parto realizado pelo pai dentro do Hospital Risoleta Neves em Belo Horizonte. Sophia Alicia Vitória Ângelo Patrocínio nasceu no último dia 8 em uma sala da unidade de saúde e, segundo a família, sem qualquer assistência médica.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a criança faleceu às 22h50 de segunda-feira (24), mas a causa da morte não foi informada. Ela estava internada em coma na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal desde o dia em que nasceu e os médicos já teriam alertado para a possibilidade de Sophia ter morte cerebral.

Em entrevista à TV Record, os pais da criança, José Rodrigo Patrocínio, de 32 anos, e Rosana Lúcia da Cruz, de 30, disseram que ela teve um edema cerebral e, desde que nasceu, não esboçou reações a nenhum estímulo. A mãe também contou que, após o parto, a menina não respirava e não tinha batimentos cardíacos.

— A Sophia ainda ficou desacordada por volta de cinco minutos, sem cortar o cordão umbilical, porque não tinha tesoura, nem obstetra. Só apareceu uma enfermeira para ajudar.

Publicidade

Na ocasião, o hospital informou por meio de nota que, no nascimento, houve atendimento ao bebê entre o primeiro e segundo minuto de vida. A recém-nascida estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço e em parada cardíaca. Ainda conforme o hospital, a médica fez as manobras de reanimação e a criança foi encaminhada para a Unidade Neonatal.

A família informou ainda que irá acionar a Justiça contra o hospital.

Publicidade

Investigações

A PC (Polícia Civil) instaurou um inquérito para apurar se houve negligência do Hospital Risoleta Neves. Na semana passada, o delegado Thiago Pacheco ouviu o diretor-geral da unidade, Ricardo Castanheira Pimenta Figueiredo, e o diretor da Obstetrícia, Henrique Vítor Leite, que disseram somente que já existe um procedimento interno de investigação sobre o caso.

O delegado informou ainda que as investigações ainda estão no início e a previsão é de que cerca de 40 pessoas sejam ouvidas nos próximos três meses.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.