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Projetos promovem mudança de comportamento em agressores de mulheres em MG

Série Covardia que Mata também mostra iniciativas de rede de apoio às vítimas em cidades mineiras

Minas Gerais|Shirley Barroso e Andrea Silva, da Record TV Minas

Redes de apoio de diferentes instituições em Minas Gerais auxiliam na proteção a mulheres vítimas de violência e a mudar o comportamento do agressor. Os projetos foram tema da quinta e última reportagem da série Covardia que Mata, da Record TV Minas, exibida nesta quarta-feira (1º). (Assista à íntegra acima)

Projetos tentam mudar o comportamento machista
Projetos tentam mudar o comportamento machista Projetos tentam mudar o comportamento machista

Na implementação da lei que oferece proteção às vítimas, foi pensado também a necessidade em desenvolver um trabalho junto ao público masculino. Em Minas Gerais, o Programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais criou ações de responsabilização para homens autores de violência contra mulheres.

As ações são realizadas em 16 municípios mineiros. Só este ano, 1.754 homens que foram processados pela Lei Maria da Penha já foram atendidos na Central. Segundo a coordenação do projeto, o resultado das ações costumam surpreender até mesmo as vítimas, mas nem todos os homens encaminhados pela Justiça cumprem a determinação. Nestes casos, o Judiciário é comunicado.

Entre os serviços voltados às vítimas das relações abusivas, foi criada a Central de atendimento à Mulher, o ligue 180, canal para escutar e acolher mulheres em situação de violência. Pelo 180 as denúncias são registradas e encaminhadas aos órgãos competentes. O serviço também fornece informações sobre os direitos da mulher e os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso.

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Em Belo Horizonte, o acompanhamento para as mulheres em situação de violência surgiu bem antes da lei. No mês passado, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher completou 27 anos. O "Bem-Vinda" contribui com a construção de estratégias para o rompimento da violência doméstica.

Até 2003, as casas-abrigo e as delegacias especializadas de atendimento à mulher eram as principais respostas para a questão da violência contra mulheres. Com a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, as estratégias de enfrentamento a violência contra as mulheres foram ampliadas e passaram a incluir ações de prevenção e inclusive de responsabilização dos agressores.

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