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Caso Jandira: suspeita de envolvimento na morte é presa no Rio

Débora Ferreira teria levado Jandira dos Santos para clínica de aborto

Rio de Janeiro|Do R7

Débora seria motorista da quadrilha
Débora seria motorista da quadrilha Débora seria motorista da quadrilha

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (8) Debora Dias Ferreira, suspeita de envolvimento na morte de Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Debora Dias Ferreira era procurada sob recompensa de R$ 1.000. Ela teria levado Jandira à clínica de aborto com a ajuda de Jadir Messias da Silva, que continua foragido. 

O Disque-Denúncia divulgou o cartaz dos dois suspeitos. Eles são réus em um processo de março de 2013, pelo qual respondem por homicídio qualificado, aborto e formação de quadrilha. Segundo a denúncia oferecida pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio), Jadir e Debora atuariam como motoristas da quadrilha.

Debora é sobrinha da técnica de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira, que também teria participado do aborto de Jandira e está detida desde o dia 11 de setembro. A Polícia Civil chegou a ouvir Débora como testemunha durante as investigações, mas ela foi liberada. 

Outros suspeitos envolvidos na morte

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O falso médico Carlos Augusto Graça de Oliveira se apresentou espontaneamente, acompanhado do advogado na delegacia de Campo Grande (35ª DP), por volta das 11h desta quarta-feira (8). Ele já havia se apresentado na quarta-feira (1º), no entanto, não ficou preso em virtude da lei eleitoral que impede cumprimento de mandados de prisão cinco dias antes das eleições.

Na terça-feira (7), O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de liberdade a dois suspeitos de envolvimento na morte de Jandira Magdalena, em agosto passado.

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Mônica Gomes Teixeira e Marcelo Eduardo de Medeiros são suspeitos dos crimes de aborto, homicídio qualificado, quadrilha e ocultação de cadáver. Esta é a segunda vez que o TJ-RJ nega habeas corpus aos acusados. Rosemere Aparecida Ferreira e Vanuza Vais Baldacine também estão presas por envolvimento na morte de Jandira.

A decisão baseia-se na investigação da polícia que aponta Medeiros como a pessoa que alugava o imóvel para a realização dos abortos, local para onde foi levada Jandyra, tendo pleno conhecimento disso. Já Mônica, companheira de Marcelo, participava da quadrilha como recepcionista da clínica clandestina.

“Ao contrário do que alega a defesa, o inquérito policial não se limita à elucidação do crime de aborto, mas, principalmente, ao de homicídio qualificado, delito este considerado hediondo, praticada contra uma de suas clientes, que teria se submetido a procedimento de aborto, bem como o de associação criminosa. Além disso, resta clara a imprescindibilidade da segregação cautelar para resguardar as investigações, eis que deve ser preservada a integridade das testemunhas e colheita de provas”, afirmou, em seu voto, o desembargador–relator

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