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Thor Batista é absolvido em caso de atropelamento e morte de ciclista

Dois dos três desembargadores votaram pela absolvição do filho de Eike Batista

Rio de Janeiro|Do R7

Carro de Thor ficou destruído após acidente em 2012
Carro de Thor ficou destruído após acidente em 2012 Carro de Thor ficou destruído após acidente em 2012

Thor Batista foi absolvido da acusação de atropelamento e morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, em março de 2012, em Xerém, na Baixada Fluminense. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (19) pelo TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). 

Na decisão consta que o desembargador Paulo Baldez, da 5ª Câmara Criminal do TJ-RJ, absolveu o filho de Eike Batista porque houve dúvidas em relação às provas. O desembargador Luiz Felipe Haddad também votou pela absolvição. O relator Cairo Italo Franco David votou pela condenação. 

Veja como ficou o carro de Thor após a batida

Em 5 de junho de 2013, Thor foi condenado em primeira instância por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, após atropelar Wanderson no dia 17 de março de 2012. De acordo com a sentença decretada pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Thor Batista teria que prestar dois anos de serviços comunitários e pagar multa de R$ 1 milhão a uma instituição de caridade.

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A pena, inicialmente, havia sido estipulada em dois anos de detenção, mas a juíza aceitou o pedido da defesa para converter a pena em serviços prestados. O empresário também teve a carteira de motorista suspensa. Apesar de o laudo pericial apontar que Thor Batista dirigia dentro do limite de velocidade da pista no momento do acidente, a juíza argumentou, com base em outras provas e depoimentos, que o motorista criou “riscos proibidos” que culminaram na morte da vítima.

"Foi inevitável"

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No dia 25 de abril de 2013, Thor Batista afirmou, em depoimento à Justiça, que o acidente "foi inevitável". Sobre as dezenas de multas em seu nome, ele afirmou que desconhece as notificações e deu a entender que as infrações foram cometidas pelos seguranças da família Batista, que, às vezes, usam os carros à noite.

No depoimento, Thor disse também que costumava dirigir na rodovia Washington Luis variando entre 70 km/h (na serra) e 100 km/h (nas retas) — a máxima permitida no local da batida é de 110 km/h. Em 9 de abril de 2013, a polícia divulgou novo laudo pericial, que atestou que Thor dirigia a uma velocidade entre 100 e 115 km/h no momento do acidente.

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