Polícia libera 13 manifestantes após confronto e quebradeira na capital paulista
Grupo promete fazer novo protesto nesta sexta-feira (7) em Pinheiros, na zona oeste da capital
São Paulo|Daia Oliver, do R7
A maior parte dos manifestantes presos após confonto com a Polícia Militar durante protesto contra aumento das passagens do transporte público foi liberada, segundo informações do 78º Distrito Policial (Jardins). O delegado Severino Pereira Vasconcelos informou que das 15 pessoas detidas, nove foram ouvidas e liberadas.
Outras quatro foram soltas após pagamento de fiança, entre elas, o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior. Somente duas pessoas permaneciam presas na manhã desta sexta-feira (7), uma delas por não ter dinheiro para pagar a fiança. A outra foi presa em flagrante durante um ato de vandalismo, que é considerado crime inafiançável.
Marcada em rede social
A capital paulista deve ter, nesta sexta-feira (7), uma nova manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público de São Paulo. A concentração está marcada para as 17h, no largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O protesto, marcado pelo Facebook, já tinha confirmação de mais de 3.300 pessoas por volta das 11h da manhã de hoje.
Cartilha na internet mostra como evitar spray de pimenta em manifestação contra aumento de passagem
Nesta quinta-feira (6), um protesto contra a nova tarifa — que ficou em R$ 3,20 —acabou em confronto com a Polícia Militar e 15 detidos. A polícia informou também que, durante a manifestação, houve depredação do terminal Bandeira e de alguns ônibus — não foi informada a quantidade dos veículos. A área externa do Masp (Museu de Arte de São Paulo) sofreu com vandalismo e várias latas de lixo foram queimadas na avenida Paulista.
Além deles, as estações de metrô Paraíso, Trianon e Brigadeiro foram danificadas. Os manifestantes tentaram também invadir a estação Anhangabaú e chegaram a invadir o metrô Paraíso.
Três vias foram interditadas pelos manifestantes, segundo a PM. Duas delas — avenida Nove de Julho e Vinte e Três de Maio — foram fechadas no protesto. A terceira via foi a avenida Paulista, que ficou bloqueada totalmente nos dois sentidos.
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