Logo R7.com
Logo do PlayPlus

AACD fecha duas unidades em São Paulo para cortar custos

Segundo a entidade, 90% dos pacientes são atendidos pelo SUS e o repasse igual desde 2008

Saúde|Do R7

A AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) fechou duas das cinco unidades que mantinha na cidade de São Paulo em uma medida de corte de custos. Segundo a entidade, 90% dos pacientes são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e o repasse do Ministério da Saúde se mantém igual desde 2008. Outra fonte de renda, as doações, tem diminuído nos últimos anos, de acordo com a associação.

As unidades fechadas são a Campo Grande, na zona sul da capital, e Santana, na zona norte. As duas haviam sido abertas há quatro ano. Os 290 pacientes que os dois locais juntos atendiam foram transferidos para as unidades Ibirapuera e Mooca.

"Os pacientes estão sendo informados por profissionais da instituição e receberão apoio durante o período de transferência. A vaga está assegurada com a transferência, independente se houver demora no processo de mudança de endereço pelo Atende (programa )", afirma a associação em nota.

A AACD é uma instituição privada sem fins lucrativos, criada em 1950, que busca promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas, crianças a adultos com deficiência física.


A Secretaria Municipal da Saúde informou que foi procurada pela AACD para discutir o encerramento das unidades, já que o terreno é municipal. A pasta comunicou à entidade o desejo de assumir a gestão das unidades e transformá-las em CER (Centro Especializado de Reabilitação).

Repasse


O Ministério da Saúde informou que repassa dinheiro há 14 anos para que a AACD de São Paulo preste assistência e reabilitação aos usuários do SUS. A pasta diz que, em 2013, a instituição foi habilitada como Oficina Ortopédica Fixa, passando a receber mais recursos federais para órteses, próteses e meios de locomoção, como cadeira de rodas.

O ministério informa repassar R$ 11 milhões por ano Prefeitura para financiar procedimentos de manutenção e adaptação de próteses ortopédicas, auditivas, oftalmológicas e que auxiliam na locomoção, para todos os serviços do município - incluindo a AACD. Para custear especificamente a oficina da associação, o ministério afirma repassar à Prefeitura valor anual de R$ 648 mil, além do pagamento para aquisição materiais de adaptação e manutenção dos aparelhos.

Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.