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Aves migratórias teriam introduzido gripe aviária na Europa, segundo OMS

Especialista descarta hipótese de que doença tenhachegado ao solo europeu pelo comércio

Saúde|

A OMS (Organização Mundial da Saúde) explicou nesta terça-feira (18) que a principal suspeita sobre os diferentes surtos de gripe aviária que foram detectados na Europa é de que os vírus foram introduzidos no continente por pássaros migratórios vindos da Ásia.

Em entrevista coletiva a epidemiologista e especialista em zoonosis da OMS, Elizabeth Mumford, praticamente descartou que a gripe aviária possa ter chegado ao solo europeu pelo comércio. Até o momento, a presença da doença foi detectada em três países: Holanda, Alemanha e Reino Unido. Na Holanda e na Alemanha foi confirmado que se trata da cepa H5N8.

Já na Grã-Bretanha ainda é preciso determinar com exatidão qual é o vírus em questão, especificou a especialista, embora saibam que se trata de um H5 e "se suspeita" que poderia ser um N8. Elizabeth explicou que houve três tipos de animais diferentes afetados: patos, perus e frangos.

Segundo ela, seria "muito estranho" que três espécies diferentes tivessem se infectado ao mesmo tempo se a origem fosse o comércio.

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— Agora estamos em época migratória, e os três países fazem parte do percurso utilizado pelas aves que vêm da Ásia.

A especialista sustentou, além disso, que é possível que as aves migratórias tenham se infectado com os vírus, mas não transmitiram as demais, por isso puderam viajar e contagiar outros animais. Desde o começo do ano, a presença da mesma cepa do vírus H5N8 na China, Coreia do Sul, e Japão foi detectada. Para tranquilizar a população, Elizabeth afirmou que a OMS não foi informada de que algum ser humano tenha se infectado com o vírus, mas que se ocorresse, essa pessoa poderia ser tratada com oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu.

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— Vimos que o vírus reage ao oseltamivir, com o que, eventualmente, os humanos poderiam ser tratados com ele.

De acordo com a especialista, "muito pouco do vírus" ainda é conhecido, mas ela deixou claro que todos os mecanismos de prevenção e protocolos estão em funcionamento para atuar com prontidão e eficácia.

— Existem os mecanismos, sabemos muito sobre zoonosis e gripe, estamos preparados. 

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