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Cachorros recebem higiene completa e vacinas antes de terapia com crianças em hospital

Imunização, limpeza de dentes e banho são requisitos básicos para os bichos

Saúde|Do R7*

Além de vacinação e saúde dos animais, voluntárias limpam as patinhas dos cães antes de entrar no hospital
Além de vacinação e saúde dos animais, voluntárias limpam as patinhas dos cães antes de entrar no hospital Além de vacinação e saúde dos animais, voluntárias limpam as patinhas dos cães antes de entrar no hospital

Quem vê de longe mal pode imaginar quantos cuidados especiais os cachorros precisam receber antes de participarem das sessões de terapia assitida às crianças internadas em hospitais. Tudo parece fácil, mas não é. Para poderem ter contato com os pequenos, os bichos são tratados com vacinas, e passam por uma higiene completa: as orelhas são limpas, as unhas são cortadas e, obviamente, o banho é requesito básico. 

Silvana Fedeli Prado, fundadora da ONG Patas Therapeutas, que realiza terapia com animais em hospitais e asilos de São Paulo, explica que as exigências para entrar nos estabelecimento de saúde são muitas.

— Eles têm de estar de banho tomado, orelhas limpas, unhas aparadas, pelo escovado, dentes limpos, enfim, eles têm de estar com a saúde em dia para poder estar aqui no hospital. Antes de entrar nos hospitais, as voluntárias limpam pata por pata de cada cão com leços umedecidos para não levar nenhum tipo de poeira para dentro.

Os cães precisam também estar com a vacinação em dia, principalmente a antirrábica e a de gripe.

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— Além disso, a cada quatro meses é feito uma série de exames parasitológicos, e temos a veterinária da ONG, que também é voluntária e faz a avaliação dos animais.

Como participar da ONG?

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Quem tiver interesse em participar do trabalho da ONG juntamente com seu cachorro de estimação basta se cadastrar no site do Patas Therapeutas. Segundo Silvana, antes de iniciar as visitas, o voluntário terá que participar de uma palestra em que são transmitidas informações sobre a terapia assistida.

— Depois da palestra, a pessoa visita a ONG sem o animal somente para conhecer o trabalho. Somente então ela leva o animal, que passa por um rígido processo de análise de comportamento e saúde, para poder entrar num local como um hospital.

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A fundadora diz que a ONG trabalha com animais de estimação, mas que pessoas que não possuem pets também podem participar.

— O importante é a pessoa ter vontade de fazer um trabalho voluntário, e isso se torna mais prazeroso ainda quando você faz parte disso junto com o seu animal de estimação.

*Colaborou Brenno Souza, estagiário do R7

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