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Conselho Regional autua USP por fazer cápsula contra câncer

Justiça liberou por meio de liminares a distribuição da fosfoetanolamina

Saúde|Do R7

De acordo com o CRF-SP, sem um farmacêutico responsável substância não pode ser distribuída como remédio
De acordo com o CRF-SP, sem um farmacêutico responsável substância não pode ser distribuída como remédio

O CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) autuou o laboratório que produz a substância fosfoetanolamina sintética, instalado no IQSC (Instituto de Química de São Carlos), da USP (Universidade de São Paulo).

De acordo com nota do conselho publicada na última quinta-feira (29), no local está sendo sintetizada essa substância, utilizada com a indicação terapêutica para tratamento de câncer, estudada pelo professor Gilberto Chierice há 20 anos.

"Porém, a indústria desse insumo farmacêutico não conta com farmacêutico responsável perante o CRF-SP", informa a nota.

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Ainda segundo o CRF-SP, o local foi autuado por não ter farmacêutico em nenhuma das fases de produção e síntese de insumo farmacêutico, bem como na manipulação e na dispensação das cápsulas que contêm fosfoetanolamina.

"Para ser considerada medicamento possível de utilização de forma segura no País, a fosfoetanolamina teria de ser registrada segundo as normas sanitárias do governo federal", informa. O Instituto de Química ainda não se manifestou sobre a autuação.


A produção das cápsulas atende exclusivamente a portadores de câncer que obtiveram liminares na Justiça para o fornecimento da fosfoetanolamina.

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