O presidente da Guiné, Alpha Condé, decretou nesta quarta-feira (13) estado de "emergência sanitária" em seu país por conta da epidemia do vírus ebola na África Ocidental. Segundo um comunicado divulgado pelo gabinete do mandatário, a decisão foi tomada porque a nação é signatária da constituição da OMS (Organização Mundial da Saúde), que já havia tomado a mesma medida anteriormente, em nível global. De acordo com informações da entidade, a epidemia da febre hemorrágica já deixou 1.069 mortos, sendo 377 na própria Guiné, 355 na Libéria, 334 em Serra Leoa e três na Nigéria. Além disso, até aqui já foram registrados 1.975 casos de contágio. Os números reúnem dados compilados até 12 de agosto. Apenas nos dois últimos dias (11 e 12), aconteceram 56 mortes e 128 contaminações no continente africano. "As operações de vigilância na Guiné, na Nigéria e em Serra Leoa permitiram identificar e rastrear entre 94% e 98% dos contatos mantidos pelos novos casos. Na Libéria, estamos fazendo esforços para reforçar essa prática, mas é preciso de ajuda nessa área", diz uma nota da OMS. Cientistas descobrem como vírus ebola afeta sistema de imunológico