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Idosos e doentes crônicos são mais afetados por dengue

Infectologista do Emílio Ribas não acredita em falha de atendimento

Saúde|Do R7

Exército ajuda no combate contra a doença e em SP
Exército ajuda no combate contra a doença e em SP Exército ajuda no combate contra a doença e em SP

É possível que algumas regiões concentrem grupos de indivíduos mais suscetíveis aos riscos de mortalidade pela dengue — como os idosos e as pessoas que sofrem de doenças cardíacas —, o que poderia explicar o maior número de mortes em certas áreas, diz o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto Emílio Ribas,.

— Hoje a comunidade médica está muito atenta aos casos críticos e a população já procura atendimento médico aos primeiros sintomas.

Pelo menos inicialmente, ele não acredita que estejam ocorrendo falhas de atendimento.

— Mesmo entre os que são atendidos precocemente, alguns já chegam com indícios de gravidade. Eu diria que as mortes dependem mais da resposta inflamatória individual, que é mais intensa em pacientes idosos ou com problemas cardíacos e pulmonares, por exemplo. Muitas vezes, a causa da morte é uma doença de base, que é agravada pela dengue.

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Segundo ele, para confirmar essa hipótese, seria preciso realizar amplos estudos comparativos sobre as características individuais das pessoas que morreram em decorrência da dengue em várias regiões.

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Por Estados

Embora 24 Estados brasileiros tenham registrado aumento de casos da doença em relação ao ano passado, apenas quatro — São Paulo, Rondônia, Paraná e Rio Grande do Sul — tiveram crescimento no número de mortes, com a maior alta porcentual registrada em São Paulo.

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Até mesmo os dois Estados que estão à frente de São Paulo no ranking de incidência de dengue neste ano - Acre e Goiás - conseguiram reduzir ou manter estável o número de óbitos.

Considerando incidência por 100 mil habitantes, há epidemia em sete Estados: Acre, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraná. Todos têm mais de 300 casos por 100 mil habitantes, como determina a Organização Mundial da Saúde.

O Ministério da Saúde afirma que repassou em janeiro, a todos os Estados e municípios brasileiros, um recurso adicional de R$ 150 milhões para ser usado em medidas de prevenção e controle da dengue. A Secretaria Estadual da Saúde apresentou, no fim de março, um plano de emergência para tentar controlar a epidemia da doença. Na ocasião, a pasta anunciou que dobraria de 500 para mil o número de agentes de campo que trabalham na busca de focos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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