Uma pesquisa divulgada nesta semana aponta que 61% dos brasileiros consideram sua alimentação hoje em dia igual ou pior do que antes e que duas em cada três pessoas não consomem de cinco a dez porções de frutas e verduras por dia, conforme recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde). O levantamento foi realizado pelo Ibope a pedido da indústria farmacêutica Pfizer.
A pesquisa, que ouviu 613 brasileiros de todo o território nacional, também mostrou que 77% das pessoas consideram a saúde sua principal preocupação na vida, seguida por estabilidade financeira (11%).
Apesar da consciência sobre a importância de envelhecer de forma saudável, o cirurgião do aparelho digestivo e especialista em nutrição, Dan Waitzberg, cita os prejuízos de não levar uma vida em equilíbrio.
— A falta de vitaminas e minerais na alimentação associada ao sedentarismo leva esses pacientes a desenvolverem doenças crônicas e degenerativas, desnutrição, perda de massa magra, sem falar nas internações.
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A prática regular de atividade física foi outro ponto abordado no questionário, assim 63% assumiram não se exercitar pelos menos 30 minutos por dia e dois dias por semana.
Sobre os sintomas do corpo mais incômodos após completar 50 anos, cansaço (54%), dificuldade de enxergar à noite (44%), falta de energia (42%) e indisposição para as atividades do dia a dia foram os mais citados.
De acordo com Waitzberg, a má qualidade de vida provoca o envelhecimento precoce além de desencadear falta de disposição, irritabilidade, perda do apetite, baixa imunidade e fraqueza.
— Dos 50 aos 70 é a chance de garantir o envelhecimento saudável, por isso é importante manter uma alimentação adequada de acordo com a faixa etária, largar o cigarro, praticar exercício, manter o peso ideal e tomar álcool com moderação.
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