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Abelhas são achadas vivas após 50 dias soterradas por cinzas de vulcão

Cinco colmeias, com milhares de exemplares do inseto, foram atingidas pela erupção do Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias

Tecnologia e Ciência|Lucas Ferreira, do R7

Cinco das seis colmeias tinham abelhas vivas
Cinco das seis colmeias tinham abelhas vivas Cinco das seis colmeias tinham abelhas vivas

Uma equipe de resgate salvou no início deste mês cinco colmeias de abelhas que ficaram soterradas por 50 dias pelas cinzas do vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias. Estima-se que cerca de 150 mil exemplares do inseto tenham sido recuperados pelas autoridades locais.

As seis colmeias estavam a 600 m do vulcão, e apenas uma delas não tinha abelhas vivas. Segundo o jornal canadense Calgary Herald, os insetos usaram própolis para tampar as brechas da colmeia, impedindo que as cinzas entrassem nas caixas.

As abelhas também foram beneficiadas pelo fato de o apicultor que as cultiva não ter recolhido o mel do verão, alimento que usaram para sobreviver até ser resgatadas.

O presidente da Defesa Sanitária (ADS, na sigla em espanhol) de La Palma, Elías González, afirmou que a proximidade das colmeias com o vulcão foi positiva. As cinzas que atingiram as caixas são de um tipo que permite uma maior passagem de ar, o que manteve as abelhas vivas.

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Apesar da sorte dos insetos das cinco colmeias, a realidade pós-erupção será difícil para outras abelhas das Ilhas Canárias. Estudos da Universidade do Havaí mostram que elas não deixam de consumir alimentos infectados pelas cinzas.

Além de as abelhas terem o sistema digestivo afetado pela dieta comprometida, as flores, sua principal fonte de alimento, tendem a morrer sufocadas com as cinzas expelidas durante a erupção, limitando ainda mais as opções desses insetos.

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