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Alckmin diz que programa de renovação de frota de caminhões e ônibus será prorrogado

Presidente em exercício relatou que está em desenvolvimento uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Alckmin disse que o governo vai estender o programa
Alckmin disse que o governo vai estender o programa

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta terça-feira (22) que o governo vai prorrogar o programa de renovação da frota de veículos pesados. O político informou, ainda, que está em desenvolvimento uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão, atrelada à taxa de juros Selic, para aquisição de novos caminhões.

Lançado no início de junho, o programa de renovação de frota prevê retirar de circulação ônibus e caminhões no fim da vida útil e com destinação à sucata. O objetivo é proporcionar maior qualidade de vida e rentabilidade a motoristas autônomos, elevar a produtividade do sistema e contribuir com o futuro mais sustentável, além de reduzir a emissão de partículas poluentes.

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"Há que se fazer um esforço para reduzir acidentes rodoviários, e é aí que entra a renovação de frota por veículos novos com mais segurança. Reduz acidente, que é a terceira causa de morte no Brasil, e por outro lado tem um ganho ambiental duplo", disse Alckmin, durante agenda em Araçariguama (SP).

"Primeiro o caminhão ou ônibus novo vai poluir muito menos, segundo que, quando há renovação de frota, há reciclagem, emitindo muito menos carbono para fazer o aço", completou.


Segundo dados do governo, as empresas de ônibus e caminhões usaram 27% dos recursos disponíveis para o programa de renovação de frota. Para os veículos de transporte de passageiros e cargas, foi disponibilizado R$ 1 bilhão em crédito tributário, sendo R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus.

O programa prevê descontos entre R$ 33,6 mil e R$ 99,4 mil. Para ter direito ao desconto, o comprador precisa entregar um veículo equivalente com mais de 20 anos de uso para a reciclagem e dar baixa no documento. Essa obrigatoriedade vinha tornando as negociações mais lentas devido aos procedimentos específicos de cada Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e à capacidade das recicladoras.


No caso dos ônibus, foram usados R$ 170 milhões, ou 56% dos recursos disponíveis, pelas montadoras FCA Fiat Chrysler, Mercedes-Benz, Ford Motor, Marco Polo, Iveco, Scania, Volare, VW Truck & Bus, Volvo, Caio, Ciferal, Comil e Irizar. No dos caminhões, os recursos usados até o momento somam R$ 100 milhões (14%), pelas empresas FCA Fiat Chrysler, Peugeot Citroën, Mercedes-Benz, Ford Motor, Iveco, Scania, VW Truck & Bus, Volvo e Daf.

Linha de financiamento

Durante o evento, Alckmin informou ainda que o governo está planejando, junto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão, atrelada à taxa Selic pós-fixada, para a aquisição de caminhões novos. O presidente em exercício disse que a medida seria feita por meio do Finame (Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais), vinculado ao banco, presidido por Aloizio Mercadante.

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"O Finame vai financiar a compra do caminhão com a Selic. A Selic hoje é 13,25%, fez contrato para comprar caminhão ou ônibus, se cair a Selic amanhã para 12%, o contrato automaticamente cai para 12%. Isso vai ajudar no financiamento para a renovação de frotas", afirmou Alckmin.

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