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Após partido deixar governo, ministro do Turismo diz ‘seguir apoiando iniciativas’ de Lula

Celso Sabino não citou decisão; União Brasil e PP consideram expulsar ministros que não saírem da gestão petista

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou apoio às iniciativas de Lula, mesmo após o União Brasil deixar o governo.
  • União Brasil e PP formaram a União Progressista e decidiram que seus ministros devem renunciar, sob pena de expulsão.
  • A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que ninguém é obrigado a permanecer no governo e que a decisão ainda não teve formalização clara.
  • O contexto da saída foi a cobrança de Lula sobre a falta de defesa de temas da gestão petista pelos partidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Sabino destacou ações recentes à frente da pasta, em que está desde julho de 2023 Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - 19.08.2025

O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou nesta terça-feira (2) que segue com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “apoiando iniciativas que geram emprego, renda e oportunidades para o povo”.

A declaração, feita pelas redes sociais, ocorre horas após o partido ao qual é filiado, o União Brasil, decidir deixar o governo do petista, ao lado do PP (Progressistas). As duas siglas formam, agora, a União Progressista.


A publicação nos canais digitais, no entanto, não citou a determinação das legendas. Sabino usou o post para comentar ações recentes à frente do ministério.

Ele é titular do Turismo desde julho de 2023, após a saída de Daniela Carneiro, que também era do União Brasil. A troca foi feita por determinação do próprio partido.


Mais cedo, os partidos mandaram Sabino (União Brasil) e o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), deixarem o governo. A decisão das siglas prevê penalidades, como expulsão, para quem não cumprir as regras.

Após a determinação das legendas, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou que “ninguém é obrigado a ficar no governo”.


“Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP [União Progressista]. Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair”, escreveu Gleisi, também pelas redes sociais.

A pasta da ministra é responsável pela articulação política entre Executivo e Legislativo.


A decisão de União Brasil e PP vale para os ministros eleitos para o Congresso em 2022 e que se licenciaram das funções parlamentares para integrar a Esplanada dos Ministérios — o que inclui Sabino e Fufuca.

O prazo de saída não foi formalizado no anúncio, mas interlocutores relataram ao R7 que as renúncias poderiam ocorrer ainda nesta terça.

Sob reserva, representantes dos partidos confirmaram à reportagem que os ministros já foram avisados da decisão e que não houve reunião para tentar reverter o cenário no Palácio do Planalto.

Outros órgãos em risco

As legendas estão à frente de outros dois ministérios — Comunicações, com Frederico de Siqueira Filho, e Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes. No entanto, como ambos foram indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não devem ser obrigados a renunciar.

A determinação dos partidos, contudo, também será aplicada a outros cargos na administração federal.

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“Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal”, anunciou o presidente do União, Antonio Rueda.

“Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto”, acrescentou.

“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, concluiu Rueda.

Cobrança de Lula motivou decisão

Desde o primeiro semestre, os dois partidos avaliavam se deveriam sair do governo, mas o debate foi acelerado após uma cobrança de Lula pela falta de defesa, por parte das legendas, de temas da gestão petista em agendas públicas.

A exigência do presidente, que causou mal-estar entre alguns titulares, ocorreu depois do evento que formalizou a federação partidária entre as duas siglas. A solenidade contou com críticas ao governo.

Outro episódio que motivou a fala de Lula foi a derrota do Executivo na instalação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura as fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no Congresso Nacional.

Perguntas e Respostas

Qual foi a declaração do ministro do Turismo, Celso Sabino, após a saída do Uniã Brasil do governo?

Celso Sabino afirmou que continua apoiando iniciativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que geram emprego, renda e oportunidades para o povo.

O que motivou a declaração de Sabino?

A declaração ocorreu após o Uniã Brasil, partido ao qual ele é filiado, decidir deixar o governo do presidente Lula, junto com o PP (Progressistas), formando a Uniã Progressista.

O que foi mencionado na publicação de Sabino nas redes sociais?

A publicação não mencionou a decisão das legendas, mas foi utilizada para comentar ações recentes à frente do ministério.

Quando Celso Sabino assumiu o Ministério do Turismo?

Ele assumiu a pasta em julho de 2023, após a saída de Daniela Carneiro, também do Uniã Brasil, que ocorreu por determinação do partido.

Qual foi a decisão dos partidos em relação aos ministros que não deixarem o governo?

Os partidos, Uniã Brasil e PP, decidiram que os ministros que não saírem do governo poderão enfrentar penalidades, incluindo expulsão.

O que disse a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, sobre a situação?

Gleisi Hoffmann declarou que ninguém é obrigado a ficar no governo e que não estão pedindo para ninguém sair.

Quais ministros foram afetados pela decisão das legendas?

A decisão afeta os ministros que foram eleitos para o Congresso em 2022 e se licenciaram para integrar o governo, incluindo Celso Sabino e André Fufuca.

Quando as renúncias dos ministros devem ocorrer?

Embora o prazo de saída não tenha sido formalizado, fontes relataram que as renúncias devem ocorrer ainda nesta terça-feira.

O que foi informado sobre a comunicação da decisão aos ministros?

Representantes dos partidos confirmaram que os ministros já foram avisados da decisão e que não houve reunião para tentar reverter a situação.

Quais outros ministérios estão sob a responsabilidade das legendas?

Os partidos também estão à frente dos ministérios de Comunicações e Desenvolvimento Regional, mas os ministros desses cargos não devem ser obrigados a renunciar.

Qual foi a declaração do presidente do Uniã, Antonio Rueda, sobre a decisão?

Antonio Rueda anunciou que todos os detentores de mandato devem renunciar a qualquer função no governo federal e que haverá punições disciplinares para quem não cumprir a determinação.

Qual foi o contexto que levou à decisão de saída dos partidos do governo?

Desde o primeiro semestre, os partidos avaliavam a possibilidade de sair do governo, mas a discussão foi acelerada após uma cobrança de Lula sobre a falta de defesa das gestões petistas em agendas públicas.

Que eventos recentes causaram mal-estar entre os ministros?

Um evento que formalizou a federação partidária entre as duas siglas incluiu críticas ao governo, e a derrota do Executivo na instalação da CPMI que apura fraudes no INSS também foi um fator que levou à fala de Lula.

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