Aulas em julho e recesso menor: veja como fica calendário escolar do DF após greve
Categoria deverá repor 16 dias de paralisação entre 5 e 28 de julho; aulas serão em dias úteis
Brasília|Do R7, em Brasília

A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que de 5 a 25 de julho vai repor as aulas da rede pública que não ocorreram nos 16 dias de greve dos professores. O novo calendário foi aprovado na última quinta-feira (26) pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal.
Segundo o governo, a reposição será feita em dias úteis, com dispensa das aulas aos sábados, exceto em 5 de julho, que será utilizado como dia letivo.
Além disso, as unidades terão a opção de utilizar outros dois sábados (12 e 19 de julho) para cumprir os 16 dias definidos pela Secretaria de Educação.
O recesso escolar para os profissionais que aderiram à greve ocorrerá de 28 de julho a 3 de agosto.
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Segundo a secretaria, será encaminhado um memorando circular com mais informações e orientações às unidades escolares sobre o processo de reposição.
“Ressaltamos que a reposição das aulas deve ser compreendida como uma oportunidade estratégica para garantir o direito à aprendizagem de todos os estudantes. É fundamental que os dias destinados à reposição sejam planejados com intencionalidade pedagógica, assegurando a qualidade do processo de ensino e aprendizagem”, disse a secretaria.
Entenda a greve
Anteriormente, o calendário escolar de 2025 previa que as aulas do primeiro semestre iriam até 8 de julho, com recesso entre os dias 9 e 27 do mesmo mês. No entanto, o cronograma foi alterado após a greve da categoria, iniciada em 2 de junho.
Na ocasião, eles reivindicaram a reestruturação da carreira, a nomeação dos aprovados no último concurso e a regularização do repasse das contribuições previdenciárias dos professores temporários ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A paralisação durou 24 dias, após a categoria aceitar a proposta apresentada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
Propostas do GDF
- Envio pelo Executivo, à CLDF, do projeto de lei referente à progressão horizontal, com implementação dos novos percentuais de titulação: 10% para especialização; 20% para mestrado; 30% para doutorado. Os efeitos na tabela salarial começam em janeiro de 2026;
- Pelo menos 3.000 nomeações até dezembro de 2025;
- Prorrogação do concurso que vencerá em 27 de julho;
- Novo concurso público para o magistério, com previsão de publicação do edital no primeiro semestre de 2026;
- Pagamento integral dos dias descontados, com folha suplementar lançada um dia após — ou na mesma data — do pagamento de julho;
- Recomposição do calendário escolar com reposição das aulas ainda no primeiro semestre. Recesso na primeira semana de agosto;
- Mesa permanente de negociação para discutir a reestruturação da carreira;
- Atestado de acompanhamento para os profissionais de contratação temporária.
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