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R7 Brasília

Bolsonaro retoma agenda pública no Palácio do Planalto nesta terça

Compromissos incluem encontro com o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília, e Narla Aguiar, da Record TV

O presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa durante o segundo turno das eleições
O presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa durante o segundo turno das eleições

presidente Jair Bolsonaro (PL) retomou a agenda de governo e foi até o Palácio do Planalto, sede oficial da Presidência, na manhã desta terça-feira (29), para se encontrar com o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvea Vieira. Há a expectativa de que Bolsonaro se reúna, também, com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

De acordo com a agenda oficial, o chefe do Executivo tem ainda um encontro com Renato de Lima França, subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, e é esperado para uma cantata de natal, às 12h.

Desde o fim das eleições de 2022, Bolsonaro tem ficado recluso e feito reuniões com aliados e membros do governo no Palácio da Alvorada. Na última segunda-feira (28), recebeu a visita do ex-ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni e dos atuais ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Luiz Ramos (Secretaria-Geral) e Célio Faria (Secretaria de Governo).

O presidente participou, no último sábado (26), da cerimônia de entrega de espada a aspirantes a oficial do Exército. O evento foi realizado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, e formou integrantes da turma Bicentenário da Independência do Brasil.


Foi a primeira aparição do do chefe do Executivo em um evento público desde o segundo turno das eleições, em 30 de outubro. Bolsonaro, porém, não discursou e apenas entregou a espada ao primeiro colocado no curso. Ele estava acompanhado de diversos ministros, como Luiz Ramos (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Após o resultado das eleições, Bolsonaro fez um pronunciamento em que garantiu cumprir a Constituição. Na ocasião, ele estava acompanhado de ministros, sem público. Dias depois, o presidente divulgou um vídeo em que pedia aos apoiadores a desobstrução das rodovias, bloqueadas em protesto ao resultado da eleição.


Ação do PL

O PL, partido de Bolsonaro, contestou o pleito de 2022 e acionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que os votos depositados em urnas de modelos anteriores a 2020, no segundo turno da eleição, fossem desconsiderados.

Inicialmente, o presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes, informou que a medida deveria valer também para o primeiro turno, uma vez que as mesmas urnas foram utilizadas no período. O PL, contudo, reafirmou o pedido relacionado apenas ao segundo turno, e Moraes, por sua vez, negou a ação.


Além disso, o ministro aplicou multa de R$ 22,9 milhões à coligação de Bolsonaro, que reúne ainda PP e Republicanos, e bloqueou o fundo partidário das legendas. Os dois partidos, porém, afirmaram reconhecer o resultado eleitoral e foram retirados da suspensão. A dívida, então, ficou apenas com o PL.

Comandado por Valdemar Costa Neto, o PL afirmou, em comunicado divulgado nesta terça-feira (29), que adotará todas as medidas adequadas para preservar o direito "constitucional e democrático" de contestar decisões judiciais "sem sofrer retaliação". A sigla, contudo, não explicou como vai fazê-lo.

"O Partido Liberal vai adotar todas as medidas adequadas para preservar a liberdade, o direito à livre atividade parlamentar e partidária, o direito à liberdade de expressão e, mais ainda, o direito constitucional e democrático de contestar decisões judiciais sem sofrer qualquer retaliação", disse a legenda.

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Erisipela

Bolsonaro estaria com um quadro de erisipela, segundo o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. A infecção, que se caracteriza por uma mancha vermelha, brilhante, saliente e dolorosa, teria acometido a perna do presidente.

A doença afeta a camada mais externa da pele e os gânglios linfáticos próximos. A enfermidade é comumente causada pela bactéria streptococcus do grupo A, segundo o Guia ABX, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. O diagnóstico normalmente é efetuado por um médico, em uma avaliação no próprio consultório.

O tratamento pode ser feito com penicilina, mas também há casos em que é necessário o uso de antibióticos diferentes, como trimetoprima/sulfametoxazol, clindamicina ou doxiciclina. Em ocorrências mais graves, existe a opção de vancomicina ou linezolida por via endovenosa.

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