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R7 Brasília

Brasileiros ficaram, em média, 10,24 horas sem energia em 2024, diz Aneel

Tempo representa redução de 1,7% em relação a 2023, quando a média foi de 10,42 horas

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Média apresentou redução em comparação a 2023 Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em 2024, os brasileiros ficaram, em média, 10,24 horas sem energia, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O tempo representa redução de 1,7% em relação a 2023, quando a média foi de 10,42 horas. No mesmo período, a agência registrou queda na frequência das interrupções, que passou de 5,15 para 4,89 intervalos.

Os dados foram divulgados no resultado do desempenho das distribuidoras no fornecimento de energia elétrica.

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A Aneel mostra, ainda, que os valores de compensações pagas aos consumidores aumentaram no ano passado, passando de R$ 1,080 bilhão em 2023 para R$ 1,122 bilhão em 2024. De acordo com a agência, o resultado foi observado devido à melhora nas regras de compensação para direcionar maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade.

“O valor da compensação de continuidade é pago automaticamente pela distribuidora, por meio de desconto na fatura de energia elétrica, sem que haja a necessidade de que o consumidor solicite a eventual compensação à distribuidora”, disse a agência.


Em relação às distribuidoras de energia do país, avaliadas entre janeiro a dezembro de 2024, a agência dividiu as empresas em grupos de grande e pequeno porte.

Das empresas com até 400 mil consumidores, a campeã foi a Pacto Energia, PR (antiga Força e Luz Coronel Vivida), seguida por Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC) em segundo e Muxfeldt Marin e Cia Ltda. (MUXENERGIA, RS) em terceiro.


Outras três distribuidoras, entre elas Amazonas Energia, CEA, Equatorial Alagoas e Roraima Energia, permanecem excluídas do ranking por ainda estarem com limites de indicadores flexibilizados pós designação.

Modelo de compensação

No ano passado, a Aneel informou que avalia um modelo de compensação para os consumidores afetados pela interrupção prolongada no serviço de energia elétrica. Para isso, uma consulta pública, envolvendo esse e outros temas, foi aberta pelo regulador.


A diretora Agnes Aragão da Costa é a relatora do processo que trata da “resiliência” do sistema em eventos climáticos extremos. No bojo da discussão, foi apresentado de forma preliminar a criação de novo indicador, batizado de Dise (Duração da Interrupção Individual ocorrida em Situação de Emergência por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão).

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