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Caixa demite dois vice-presidentes e altera estrutura da Corregedoria

Segundo o banco, a mudança vai 'reforçar a autonomia e isonomia' da atuação da instituição'

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Daniella Marques, presidente da Caixa
Daniella Marques, presidente da Caixa Daniella Marques, presidente da Caixa

Dois vice-presidentes da Caixa Econômica Federal foram desligados do cargo nesta segunda-feira (18). Camila de Freitas Aichinger sai da vice-presidência da Rede de Varejo, e Antonio Carlos Ferreira de Sousa deixa o comando da área de Logística e Operações. Eles foram nomeados pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, e voltam a compor, em outras funções, o quadro de empregados da Caixa.

A Caixa também anunciou a criação da vice-presidência de Gestão Corporativa, resultado da fusão das vice-presidências de Estratégia e Pessoas com a de Logística e Operações, que será comandada por Danielle Calazans. 

Danielle é empregada da Caixa desde 2007 e ex-secretária de Gestão Corporativa do Ministério da Economia. Outro novo vice-presidente do órgão é Júlio Cesar Volpp, que assume a Rede de Varejo no lugar de Camila de Freitas Aichinger. Volpp está na Caixa desde 2000 e chegou a ser CEO da área de cartões do banco. Também foi criada a vice-presidência de Sustentabilidade e Empreendedorismo.

Outras mudanças

Outra mudança atinge a estrutura da Corregedoria da instituição, que antes era vinculada a presidência e agora passa a ser ligada ao Conselho de Administração. Segundo o banco, as alterações vão "reforçar a autonomia e isonomia da atuação da Corregedoria" e proporcionar "melhor comunicação interna, otimização, eficiência e fluidez na gestão de pessoas e processos".

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As mudanças acontecem um mês depois de Pedro Guimarães ter deixado o comando da Caixa por denúncias de assédio sexual. De acordo com a investigação, os casos teriam ocorrido com empregadas do próprio banco em diferentes ocasiões, sempre em eventos ou viagens de trabalho. Há denúncias de aproximação física e toques indesejados. Guimarães nega as acusações.

Leia também: Guimarães recebeu mais de R$ 3 milhões à frente da Caixa

De acordo com o banco, o objetivo é "fortalecer e ampliar a atuação da sustentabilidade em todas as suas dimensões, destacando o empreendedorismo como ferramenta de transformação social. Consolidando, assim, as iniciativas e estratégias voltadas ao cliente e aos negócios inclusivos com impacto socioambiental", diz a nota.

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