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Câmara Legislativa do DF aprova mudança da gestão do Hospital Cidade do Sol para o Iges

Gestão do hospital foi transferida em fevereiro temporariamente por causa da epidemia de dengue

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Pacientes precisam ser encaminhados ao HSol Divulgação/CLDF - 27.08.2024

Os deputados distritais da CLDF (Câmara Legislativa do DF) aprovaram nesta terça-feira (27), por 13 votos a cinco, a transferência permanente da gestão do HSol (Hospital Cidade do Sol), em Ceilândia, para o Iges (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF). O hospital trabalha de portas fechadas e só recebe pacientes transferidos.

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O projeto de lei é de autoria do GDF (Governo do DF) e justifica a transferência de gestão pela relevância da unidade. “Na gestão do Instituto, no período de 9 de fevereiro de 2024 a 31 de julho de 2024, foram admitidos 2.270 pacientes e registradas 2.163 altas médicas, fato este que demonstra a essencialidade do Equipamento de Saúde Hospital Cidade do Sol para a rede de saúde do Distrito Federal”, afirma o texto.

A deputada Dayse Amarílio (PSB) argumentou contra a transferência permanente, dizendo que “a gente não pode inverter a ordem”. “Sempre vamos defender que o Iges não cresça e não aumente, até por que ainda existem dificuldades de transparência”, relata.

O líder do governo, Robério Negreiros (PSD), defendeu que o projeto estava “maduro” para votação. Sobre a questão da transparência, o distrital pontuou que o Iges “presta contas pra essa casa em duas comissões, saúde e transparência, periodicamente”.


A mudança de gestão do HSol ao Iges tinha sido aprovada de forma temporária em fevereiro deste ano em formato emergencial, por causa da epidemia de dengue. Na ocasião, a justificativa da transferência era de que 40% dos casos do DF eram registrados em Ceilândia, e que os leitos do hospital eram necessários.

Deputados da oposição protocolaram uma emenda ao texto enviado pelo GDF que limitava a atuação do Iges a 90 dias, mas ela não foi aprovada.


Dengue no DF

Segundo a SES (Secretaria de Saúde), o Distrito Federal tem mais de 313 mil casos suspeitos de dengue e 432 mortes confirmadas. Ceilândia é a região administrativa com mais casos prováveis registrados (32.553), seguida por Samambaia (21.186), Santa Maria (16.497), Taguatinga (14.267) e Gama (11.778).

O DF tem o maior coeficiente de incidência da dengue do país desde o começo do ano, atualmente com 9.769 por 100 mil habitantes. O estado que está em segundo lugar é Minas Gerais, com 8.259,7 por 100 mil habitantes — menor que a taxa das mulheres do DF. Paraná (5.643,2), Santa Catarina (4.805,3) e São Paulo (4.707,5) acompanham.

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