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R7 Brasília

CNJ afastou dos cargos 19 magistrados em 2024 por comportamentos desviantes

Segundo o órgão, punições são ínfimas, considerado o número de juízes do país

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Balanço foi apresentado pelo ministro Luís Roberto Barroso STF/ reprodução

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) afastou cautelarmente 19 magistrados em 2024. No mesmo ano, cinco tiveram aposentadoria compulsória, 14 foram colocados em disponibilidade e dois receberam advertências. Segundo o órgão, as punições são “ínfimas", considerado o número de juízes do país.

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A informação consta em balanço do CNJ do ano de 2024 e foi apresentado pelo presidente do órgão, ministro Luís Roberto Barroso, nesta segunda-feira (9). De acordo com o documento, o Judiciário pune, sem corporativismo, os comportamentos desviantes.

Em novembro, o CNJ afastou o juiz federal Sandro Nunes Vieira por suspeita de auxiliar o PL (Partido Liberal) a elaborar uma representação eleitoral contra as urnas eletrônicas. Segundo a PF (Polícia Federal), o magistrado, vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4° Região, teria atuado “de forma ilegal e clandestina”.

Em julho, o CNJ instaurou uma reclamação disciplinar contra o desembargador do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) Luis Cesar de Paula Espíndola, que afirmou, na sessão da corte, que “as mulheres estão loucas atrás de homens”. A fala foi durante um julgamento em que a vítima era uma menina de 12 anos.


Na ocasião, o tribunal julgava um pedido de medida protetiva do Ministério Público para uma menina que denunciou abuso por parte de um professor de educação física. Durante a sessão, o desembargador fez críticas ao “discurso feminista”.

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