Com R$ 700 bilhões investidos, Novo PAC tem 17% das obras concluídas
Ainda faltam 83,3% das iniciativas saírem do papel até o fim do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) já executou R$ 711 bilhões em investimentos até o final de 2024, o que representa mais da metade do total de R$ 1,3 trilhão previsto para 2026. De acordo com dados do Executivo, a iniciativa registra mais de 3.800 (16,6%) obras concluídas, no entanto, ainda faltam 83,3% saírem do papel até o fim do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
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A carteira do PAC conta com mais de 23 mil empreendimentos distribuídos em todo o país. Desse total, 16% das obras estão concluídas; 5.178 (22,4%) estavam sendo executadas e 2.836 (12,3%) estavam em fase de licitação ou leilão. Outras 11.181 (48,6%) estavam em fase de ação preparatória. Segundo o governo, dentre os que estão em fase preparatória, 47% estão na modalidade Seleções, cuja responsabilidade é de estado e do município.
O Novo PAC reuniu R$ 1,3 trilhão em investimentos. Além disso, estão previstos outros R$ 500 bilhões após 2026, totalizando R$ 1,8 trilhão. Até dezembro de 2024, foram utilizados R$ 711 bilhões. “Desse valor, R$ 345,7 bilhões tiveram como origem recursos privados, R$ 183,1 bilhões são oriundos de financiamentos e R$ 106 bilhões de empresas estatais”, diz em nota a Casa Civil. Outros R$ 71,3 bilhões vêm do Orçamento-Geral da União e R$ 5,1 bilhões de fundos setoriais.
O PAC marcou as duas primeiras gestões de Lula à frente da Presidência da República. A nova versão do programa conta com sete eixos centrais de atuação: transportes, água para todos, defesa, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, infraestruturas urbana e social.
O estado que vai receber o maior volume de recursos é o Rio de Janeiro, com R$ 342,6 bilhões. Confira a lista completa:
Região Norte
• Acre: R$ 26,6 bilhões;
• Tocantins: R$ 57,9 bilhões;
• Amapá: R$ 28,6 bilhões;
• Roraima: R$ 28,6 bilhões;
• Amazonas: R$ 47,2 bilhões;
• Rondônia: R$ 29,6 bilhões;
• Pará: R$ 75,2 bilhões;
Região Nordeste
• Alagoas: R$ 47 bilhões;
• Sergipe: R$ 136,6 bilhões;
• Bahia: R$ 119,4 bilhões;
• Rio Grande do Norte: R$ 45,1 bilhões;
• Ceará: R$ 73,2 bilhões;
• Pernambuco: R$ 91,9 bilhões;
• Piauí: R$ 56,5 bilhões;
• Paraíba: R$ 36,8 bilhões;
• Maranhão: R$ 93,9 bilhões;
Região Sul
• Santa Catarina: R$ 48,3 bilhões;
• Rio Grande do Sul: R$ 75,6 bilhões;
• Paraná: R$ 107,2 bilhões;
Região Sudeste
• São Paulo: R$ 179,6 bilhões;
• Rio de Janeiro: R$ 342,6 bilhões;
• Minas Gerais: R$ 171,9 bilhões;
• Espírito Santo: R$ 65,9 bilhões;
Região Centro-Oeste
• Distrito Federal: R$ 47,8 bilhões;
• Mato Grosso do Sul: R$ 44,7 bilhões;
• Mato Grosso: R$ 60,6 bilhões;
• Goiás: R$ 98,5 bilhões.
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