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'Comissão vai estabelecer a verdade', diz Maduro sobre dívida da Venezuela com Brasil

Após almoço com Lula, ditador venezuelano disse que grupo vai definir o tamanho do déficit

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

Maduro e Lula no Palácio do Planalto
Maduro e Lula no Palácio do Planalto Maduro e Lula no Palácio do Planalto

O ditador venezuelano Nicolás Maduro disse, nesta segunda-feira (29), que uma comissão bilateral vai definir os valores da dívida da Venezuela com o Brasil. A declaração foi dada após almoço oferecido a Maduro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Itamaraty, em Brasília. “Você sabe qual é o tamanho da dívida?”, questionou Lula durante declaração rápida a jornalistas. O venezuelano, por sua vez, respondeu: “Vai ser estabelecida uma comissão para saber esse tamanho [da dívida] e para retomar os pagamentos. A comissão vai estabelecer a verdade”.

Entre as dívidas da Venezuela com o Brasil estão os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O país vizinho deve cerca de R$ 3,5 bilhões; depois vêm Cuba, com R$ 1,22 bilhão, e Moçambique, que deve R$ 628 milhões. Quem faz a cobrança dessas dívidas é o próprio banco, comandado por Aloizio Mercadante.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, também nesta segunda-feira (29), que o governo federal vai montar um grupo para estabelecer o tamanho da dívida venezuelana. “Vai se constituir um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e, a partir dessa consolidação dos números, reprogramar o pagamento”, disse.

Afago a Maduro

Antes do almoço, Lula fez um afago a Maduro, no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. “Quantos anos vocês passaram ouvindo dizer que Maduro é um homem mau?”, questionou o petista. “Muitos anos”, respondeu o político, aos risos.

A última vez que Maduro esteve no Brasil foi em 2015, quando participou da posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Depois, sua entrada foi barrada por uma portaria editada por Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que vingou até a posse de Lula, em 1º de janeiro deste ano.

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